quarta-feira, 7 de junho de 2017

Multa contra os crimes ambientais em obra na Serra da Meruoca, supera os R$ 6 milhões

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), embargou a obra que estava sendo construída no topo da Serra da Meruoca, numa altitude de 850 metros à cima do nível do mar e multou em mais de R$ 6 milhões os responsáveis pela empresa Condomínio Terra Nova e Comunicações Ltda, que aparece como um dos sócios o ex-prefeito de Sobral Cid Gomes. O empreendimento se tornou público depois de uma visita inesperada do repórter fotográfico Wellington Macêdo, que visitava a Serra da Meruoca, Área de Proteção Ambiental e Permanente. Surpreso com a obra, que constava de heliporto e piscina olímpica, entre casas de veraneios, resolveu denunciar ao ICMBIO o impacto que a construção traria no futuro com o desmatamento da mata nativa, num dos pontos mais alto da Serra, pulmão do povo sobralense.
Dois dias após as imagens circular nas redes sociais uma equipe do ICMBIO e do IBAMA, foi ao local e constaram in loco, a devastação da mata Atlântida. 
Em documento autorizado pela Prefeitura de Meruoca (alvará), demarca uma área de pouco mais de 500 metros quadrados, mas na verdade, a área que seria destruída para dar lugar ao empreendimento é superior a 14 mil metros quadrados. 
Agora a obra está embargada e um processo por crime contra a natureza, foi aberto e encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF), onde os responsáveis pelo empreendimento - Cid Ferreira Gomes e Disralle Ponte terão um prazo de 20 dias para apresentar a defesa. Os empreendedores foram multados por cometer dois tipos de crimes. Uma multa no valor de R$ 6,021 milhões e um outro, por destruir a vegetação nativa de R$ 120 mil.

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