A angústia de Cícera Maria, mãe da criança, se
manifestava diariamente quando sua filha chorava, implorando para não ir à
escola. Foi durante o banho que a verdade terrível veio à tona. A menina de
iniciais "T. T. A.D" relutava em tirar a roupa, pois sentia dor
intensa. Após uma conversa delicada, o relato da criança foi estarrecedor:
colegas de sala haviam introduzido um lápis em suas partes íntimas.
A negligência da professora, que estava ausente na
diretoria enquanto a criança sofria, é um tapa na cara da responsabilidade e do
cuidado que se espera das instituições educacionais. Ao abrir as pernas da
filha, a mãe se deparou com lesões alarmantes, levando-a imediatamente ao
hospital. O exame médico confirmou o impensável: a menina estava com lesões em
suas partes íntimas.
A gravidade dessa atrocidade exigiu uma resposta
imediata das autoridades competentes. O Conselho Tutelar foi acionado e a
polícia militar esteve presente na escola para as medidas cabíveis. O caso foi
registrado como estupro de vulnerável, um crime que nos faz questionar até onde
vai a perversidade humana.
Essa história dolorosa é um alerta gritante para a
necessidade urgente de garantir a segurança e proteção das crianças nas
escolas. Nenhum ambiente educacional pode permitir que atos tão cruéis e
desumanos se perpetuem. É imprescindível que medidas enérgicas sejam tomadas
para prevenir que situações tão chocantes voltem a ocorrer. A infância de
nossas crianças deve ser preservada, respeitada e cuidada com todo o zelo e
amor que merecem. (Portalcariri).
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