quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Zezinho cogita ir para o PP em busca de "mais espaço"

 


O deputado estadual Zezinho Albuquerque (PDT) revelou, nesta terça-feira, 4, seu desejo em oficializar sua filiação ao Progressistas (PP) no Ceará durante o período de janelas partidárias. Atualmente, o principal líder da legenda no Ceará é o deputado federal AJ Albuquerque, filho do parlamentar. A questão é delicada, pois, na Câmara, AJ é aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), opositor politico do presidenciável Ciro Gomes (PDT).  

Ao programa Jogo Político, o parlamentar comentou que qualquer mudança de legenda deve primeiro partir de diálogos com Ciro e Cid Gomes (PDT). Na avaliação de Zezinho, para se manter como um aliado de primeira hora, seria interessante um acordo que o garantisse um partido o qual consiga mais capital político 

"Se eu conseguir aqui um partido que a gente tenha tempo de TV, que tenha ajudado o governo, eu tenho que conversar com o Cid, mas essa minha posição pode ser em março. Eu acho que se eu estiver no PP e ajudar melhor o Ceará eu vou para o PP. Graças a Deus eu sou assim, quando eu vou eu vou mesmo. Agora, preciso ser também ouvido, escutado, como são as coisas, porque não estou mais naquela fase, quero ajudar o Ceará", disse o deputado. 

A decisão, segundo Zezinho, não significaria um rompimento com os Ferreira Gomes, mas uma alternativa que o garantiria maior poder político diante do seu papel de integrante do arco de aliados do Executivo. 

"Hoje temos vários prefeitos, pessoas que nos seguem e que acreditam no que a gente faz, e quero fazer mais pelo Ceará. Conheço o Estado, os distritos, lideranças, deputados e famílias. Isso faz com que a gente queria ajudar cada vez mais", destacou o parlamentar.  

No Ceará, o PP ainda é um dos focos de impasses para definição de candidato à sucessão de Camilo Santana. Os problemas envolvem questões nacionais e locais que precisarão ser resolvidos por lideranças do grupo governista até breve. 

O partido também procura se consolidar e viabilizar suas candidaturas diante do fim das coligações partidárias tanto da formação de federações (PT, Psol, PV e PCdoB) quanto da fusão de legendas, como é o caso do União Brasil (integração entre PSL e DEM). 

A posição do diretório estadual do partido diante da escolha para a sucessão de Camilo também deve ser tomada de forma dialogada, defende o deputado. "Se o PP achar que não deve apoiar um candidato a governador que não seja o candidato que ele possa ajudar, que a população queria, então a gente vai procurar um candidato", finalizou Zezinho. (O Povo).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Segundo estudo, nova variante do vírus HIV está presente em três estados do Brasil

 Uma nova variante do HIV, vírus da Aids, está circulando em, pelo menos, três estados do Brasil, segundo um estudo realizado pela Universid...