A “regulação” das redes sociais, pretendida por lideranças políticas e judiciais no Projeto das Fake News, com pitadas de Censura, é um tema recorrente em vários países. E deve acabar mal para todos os envolvidos, sobretudo usuários.
No Brasil, alguns
veículos de comunicação apoiam a “guerra” de políticos e magistrados
autoritários contra big techs achando que vão ganhar muito dinheiro com isso.
Fazem contas de quanto passarão a faturar com uma regra que as obrigue a pagar
por conteúdo jornalístico que divulga. Estão redondamente enganadas.
A verdade é que em
países cujas autoridades tornaram restritiva e cara demais a operação, big
techs como Google e Meta (Facebook), simplesmente fecham espaços para notícias.
Não permitem nem mesmo links de conteúdos jornalísticos, muito menos sua
reprodução.
A verdade é que em
países cujas autoridades tornaram restritiva e cara demais a operação, big
techs como Google e Meta (Facebook), simplesmente fecham espaços para notícias.
Não permitem nem mesmo links de conteúdos jornalísticos, muito menos sua
reprodução.
Sai mais barato,
claro, do que pagar R$300 milhões à Rede Globo, por exemplo, como salivam
alguns dos seus representantes. Mas vai custar caro ao direito à informação dos
usuários.
Rede sem notícia
Na Austrália, links
de sites de notícias passaram a ser impublicáveis no Facebook. Em vez de pagar
a veículos australianos, eles foram barrados.
Busca sem
notícia
No Canadá, o Google
realizou em março deste ano teste de como funciona a busca, seu principal
produto, bloqueando os sites de notícias.
Tiros no pé
Fonte próxima ao
caso explica que o desgaste somado ao custo para as empresas de tecnologia
afasta inclusive novos investimentos no país.
Subversivos fora
Até nos EUA, onde a
liberdade de expressão é protegida, a solução das big techs tem sido banir
“indesejáveis”. Sejam eles notícias ou usuários.
Diário do Poder
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