sábado, 9 de agosto de 2014

GASTOS DE CAMPANHA DOS CANDIDATOS A GOVERNADOR DO CEARÁ

O detalhamento dos gastos relatados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelos quatro postulantes ao Governo do Estado na primeira parcial divulgada revela que os candidatos Ailton Lopes (PSOL), Camilo Santana (PT), Eliane Novais (PSB) e Eunício Oliveira (PMDB) têm adotado estratégias semelhantes para atrair a atenção do eleitorado cearense, embora o valor total das despesas de cada um sejam bem divergentes.
Embora a publicidade por materiais impressos tenham dominado os gastos da maioria dos candidatos, as campanhas mais caras deste pleito também travaram uma disputa por estratégias diferenciadas que possam ser importantes na busca pelo voto.
Com a exceção de Eliane Novais, os recursos destinados à publicidade por materiais impressos lideraram a lista de despesas declaradas por cada candidato.
Apesar de Eunício Oliveira não ter apresentado a primeira parcial da prestação de contas como candidato, o peemedebista declarou os gastos por meio do comitê financeiro montado pelo PMDB para a disputa do Governo do Estado. Dessa forma, dos R$ 2,2 milhões já pagos por Eunício Oliveira desde o início da campanha até o dia 1º de agosto, última data com despesas relatadas, o candidato destinou quase R$ 600 mil somente com a produção de publicidade por materiais impressos.
O petista Camilo Santana também declarou esse tipo de custo como o principal responsável pelo montante de R$ 1,3 milhão já gastos. A publicidade por materiais impressos obrigou o candidatos a destinar uma verba de R$ 401,3 mil.
Apesar de ter gasto bem menos que Camilo Santana e Eunício Oliveira, dos R$ 12,8 mil já declarados pelo candidato do PSOL, Ailton Lopes destinou aproximadamente R$ 9 mil apenas para a publicidade por materiais impressos.
A única candidata que fugiu à regra foi Eliane Novais. Dos 218,7 mil gastos por ela, apenas R$ 16,6 foram justificados com esse tipo de despesa.

Os gastos declarados por Eliane Novais refletem, no entanto, a estratégia da candidata em realizar panfletagens. A representante do PSB já gastou R$ 30 mil com atividades de militância e mobilização de rua, mas é o custo de R$ 157,2 mil com a prestação de serviços terceirizados que mais exigiu da candidatura

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