quarta-feira, 25 de setembro de 2019

A confusa regra eleitoral

No próximo dia 15 de outubro, a bancada cearense no Congresso Nacional terá nova alteração. O suplente e ex-deputado federal Ronaldo Martins (Republicanos, antigo PRB) assume a vaga do titular Moses Rodrigues (MDB) que se licencia para tratar de assuntos particulares, ou seja, sem remuneração. O caso de Martins é emblemático e diz muito sobre um sistema eleitoral que parece ter sido feito - e é remendado a todo momento - para a população não entender.
Ele teve um total de 101.089 votos, mas acabou ficando de fora da lista dos eleitos por conta da mudança de um regra que a Câmara dos Deputados aprovou em 2017.
Antes da tal regra, apenas os partidos ou coligações que atingissem o quociente eleitoral, que se calcula dividindo o total de votos válidos computados pelo número de vagas em disputa no parlamento, dividiriam a chamada "sobra", que elege os últimos parlamentares. Após a mudança das regras, todos os partidos e coligações dividiram a sobra e Ronaldo acabou ficando de fora. O último a entrar, levado pela coligação, foi Heitor Freire (PSL), que teve 97.201 votos, ou seja, menos do que Ronaldo. O cálculo é bem distante da população que nem sabe bem o que é "eleição proporcional".

Com informações, Diário do Nordeste.

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