As redes sociais retomaram o debate sobre a responsabilidade pelos preços altos dos combustíveis. Nos últimos 12 meses, os preços subiram 40% nas bombas. Em quatro estados, o motorista chega a encontrar o litro da gasolina por mais de R$ 7,00.
Uma das postagens com mais interações afirma que 46% do preço
da gasolina é composto por um imposto estadual, o ICMS (Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços). E que, como o imposto federal estaria
zerado, a gasolina perderia quase metade do preço se não fosse pelo governador
do estado. Caberia ao leitor cobrar do seu governador a redução do imposto,
para que o preço da gasolina fosse reduzido.
Para entender melhor como os preços são compostos, a equipe
do MonitoR7 conversou com o diretor do CBIE (Centro Brasileiro de Infra
Estrutura), Pedro Rodrigues. E também usou os dados informados pela
Petrobras em seu próprio site. O especialista explica que há três fatores aos
quais o consumidor deve se atentar para entender o preço que paga nas bombas de
combustíveis.
O primeiro fator é o preço da gasolina vendida na refinaria,
formado pelo preço do petróleo, somado à variação do câmbio(pois o barril de
petróleo é cotado no mercado internacional, em doláres). Como a Petrobras adota
há alguns anos uma política que procura repassar para os seus preços as
variações do valor do petróleo no mercado internacional, o sobe e(raramente)
desce dos preços da Petrobras depende desse mercado.
Sobre esse valor incide parte do segundo fator, os impostos.
O governo federal cobra três contribuições sobre os preços dos combustíveis.
Uma delas a Cide-Combustível(Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico)
está zerada para diesel, querosene de aviação, álcool etílico e outros
combustíveis e está reduzida para a gasolina(em vez de R$ 860,00 por metro
cúbico, estão sendo cobrados R$ 100,00 por metro cúbico).
Mais informações, https://monitor7.r7.com
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