Dom Vasconcelos preside Santa Missa de Natal na Santa Casa de Sobral

O bispo diocesano de Sobral, Dom José Luiz Gomes de Vasconcelos, presidiu, na terça-feira (23 de dezembro), a Santa Missa de Natal dos colaboradores e pacientes da Santa Casa de Misericórdia de Sobral. A celebração foi concelebrada pelo capelão da instituição, padre Francisco Alves Magalhães, e contou com a participação do diácono Cândido Aguiar.

Realizada anualmente, a Santa Missa de Natal reuniu colaboradores, pacientes e membros da direção da instituição em um momento de fé e comunhão. Durante o canto do Glória, um casal representando São José e a Virgem Maria entrou com a imagem do Menino Jesus, que foi colocada na manjedoura por Dom Vasconcelos, simbolizando o Cristo Menino que nasce em nossas vidas.

Em nome do corpo diretivo da Santa Casa, o diretor administrativo, Danyel Aguiar, leu uma mensagem de Natal, na qual expressou profunda gratidão a cada colaborador e colaboradora que, ao longo de 2025, fez a diferença na vida de tantas pessoas. Ele também agradeceu às parcerias que tornaram possível a continuidade dos serviços prestados à população. Também estiveram presentes os diretores: Ueides Fechine (diretor técnico) Maria de Lourdes Santos Rocha (diretora assistencial) e Rayr Melo (diretor financeiro).

Durante a homilia, Dom Vasconcelos agradeceu aos colaboradores pelo trabalho realizado ao longo do ano e à direção da instituição, em nome da diretora-geral Renata Morbeck, pelo empenho e dedicação à frente da Santa Casa. O bispo também invocou as bênçãos de Deus sobre todos e elevou orações pelos pacientes internados.

“O Natal nos convida a celebrar o grande mistério da encarnação de Deus na história. Não se trata da memória de um acontecimento passado, mas de um mistério que a liturgia atualiza e torna presente no aqui e agora da nossa vida”, afirmou Dom Vasconcelos.

O bispo reforçou ainda o verdadeiro sentido do Natal. “Celebramos o nascimento de Jesus. É, sim, uma festa familiar, boa e necessária, mas é muito mais do que isso. A encarnação de Jesus, vivida de forma simples em uma gruta de Belém, transformou o mundo. A própria história passou a ser contada a partir desse acontecimento: antes e depois de Cristo”, destacou.

Dom Vasconcelos fez ainda uma catequese acerca dos quatro evangelhos e o sentido de cada um deles. Marcos é o Evangelho mais antigo e começa sua narração com a vida pública de Jesus a partir do batismo. Já Mateus, escrito para os cristãos vindos do judaísmo, tem início com a genealogia para mostrar ao povo que Jesus é o Messias esperado e anunciado pelos profetas. Já Lucas, discípulo de Paulo, dedica seu Evangelho a um certo Teófilo, que significa “Amigo de Deus”. O evangelista procurou testemunhas oculares para contar a infância de Jesus. Então, ele traz em seu Evangelho desde o relato da anunciação, passando por fatos importantes como a visita dos magos e a fuga para o Egito. 

Já o Evangelho de João não descreve as circunstâncias do nascimento, mas apresenta Jesus como o Verbo de Deus. “A Palavra era o próprio Deus que se fez carne e habitou entre nós. O Logos, o próprio Deus, assumiu a nossa condição humana em tudo, menos no pecado”, ressaltou o bispo.

Dom Vasconcelos enfatizou que Jesus é o rosto visível do Deus invisível. “Celebrar o mistério da encarnação é celebrar o Deus conosco, o Emanuel. Somos frágeis e vulneráveis, e Deus quis se tornar um de nós, sentir fome, sede, dor e até a morte, por amor a nós e para nos libertar”, afirmou.

O bispo destacou ainda que, por sua morte, Cristo venceu o último inimigo da humanidade: a própria morte. “A morte é uma grande tragédia sem Jesus Cristo, mas ela já foi vencida”, disse. Ele explicou que o pecado que dá origem a todos os outros acontece quando o ser humano quer ser igual a Deus, enquanto Cristo escolheu a obediência plena ao Pai. “Foi por essa obediência que o mistério da encarnação culminou na redenção da humanidade”, completou.

Ao final, Dom Vasconcelos lembrou que todos são chamados a seguir Cristo. “Jesus é a cabeça e a Igreja é o seu corpo místico. Que sejamos portadores da luz da vida para todos aqueles que padecem”, concluiu.

Bruna Frota assume a Prefeitura de Forquilha.

Como em Forquilha, a política é feita de sinais, e o sinal atual é de alerta. Nas rodas de conversa da cidade, o comentário é unânime: diante de tanta perseguição sofrida pela vice-prefeita, a entrega do cargo soa para muitos como uma armadilha planejada pelo prefeito para criar obstáculos administrativos e prejudicar sua atuação.

A população, que vem acompanhando o cerco político a Bruna, espera que as instituições garantam a autonomia da prefeita em exercício. O mandato é um direito conquistado nas urnas, e Forquilha não pode ser refém de "pegadinhas" que travam o desenvolvimento da cidade.