O mais recente Relatório sobre Segurança
de Barragens (RSB) da Agência Nacional de Águas (ANA), divulgado em
dezembro/2019, aponta que o Ceará é o Estado nordestino que mais
apresenta barragens classificadas como "de alto risco". São nove, ao
total. Conforme o estudo, realizado a partir de fiscalizações in loco,
os reservatórios listados apresentam problemas estruturais considerados
preocupantes, como deformações e anomalias em estrutura de paredes e
sangradouros. Os açudes que exigem mais atenção, segundo a ANA, são o
Ayres de Souza (Jaibaras); Forquilha (Forquilha); Frios (Umirim); Lima
Campos (Icó); Paulo Sarasate (Varjota); Pompeu Sobrinho (Choró Limão);
Roberto Costa - Trussu (Iguatu); Várzea do Boi (Tauá) e Jaburu I
(Ubajara/Tianguá). Todos eles são federais e pertencem ao Departamento
Nacional de Obras contra a Seca (Dnocs).
Destes, três tiveram serviços de
recuperação contratados pelo Dnocs: Lima Campos, Roberto Costa e Várzea
do Boi. No entanto, as obras nos dois últimos açudes citados estão
paralisadas há mais de 45 dias. Já a recuperação do Lima Campos sofreu
duas interrupções por atraso no repasse de recursos, mas foi retomada na
última semana. Diante da complexidade desta obra, o contrato entre a
empresa Conjasf e Dnocs foi assinado no valor de R$ 7,4 mi.
Outros cinco reservatórios, que não
estão contemplados na relação da ANA, mas também apresentam sinais de
anomalias estruturais, estão sendo recuperados: Serafim Dias (Mombaça);
Thomás Osterne/Umari (Crato); Barragem Gomes (Mauriti); Forquilha II,
Favelas e Trici (Tauá). Estes são de responsabilidade da empresa
Construnova.
Com informações, Diário do Nordeste.
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