Para o governador Camilo Santana (PT), medidas fortes de
controle para contenção do coronavírus demoraram a acontecer no Aeroporto de
Fortaleza, origem de muitos dos casos registrados de Covid-19 na capital
cearense. Como a responsabilidade de atuação no terminal é da Agência Nacional
de Aviação Civil (Anac), o Executivo estadual entrou com uma ação judicial para
que equipes sanitárias do Estado pudessem agir na unidade, mas uma liminar
sobre o assunto foi concedida apenas no último domingo (22).
O governador atribui à grande quantidade de voos internacionais
e à realização em massa dos testes para o coronavírus, o fato de Fortaleza, até
segunda-feira, liderar a taxa de casos para cada 100 mil habitantes no País.
O grande desafio da pandemia, para Camilo Santana, além de
fortalecer a estrutura de atendimento à Saúde Pública como a abertura de novos
leitos, compra de equipamentos médicos e EPIs e contratação de profissionais, é
garantir a atenção à população de mais baixa renda.
"É por isso que anunciamos medidas como a suspensão da
taxa de contingência e a isenção de tarifa (de água) para a população mais
pobre. Temos que garantir que todos tenham condição de enfrentar essa
crise", defendeu o chefe do Executivo. (Diário do Nordeste).
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