Os alvos são candidaturas femininas no interior do Estado. Na última eleição, a utilização de candidaturas laranjas chamou atenção do País pelos casos de fraude. O Ministério Público Eleitoral está investigando casos suspeitos.
Mônica Magalhães Rodrigues trabalha no cartório da cidade de
Nova Russas, cidade do Sertão de Crateús. Ela é filiada ao Partido Social
Democrático, o PSD, e iria concorrer às eleições de 2020 ao cargo de vereadora.
Contudo, no dia 30 de setembro, ela mesma apresentou termo de renúncia à
Justiça eleitoral afirmando que não tinha interesse em assumir o mandato.
A não-candidata, porém, não foi atendida. Mesmo sob sua
negativa, ela foi registrada e iria concorrer com o número 55890. Dias depois,
após a manifestação de Mônica, a juíza Rafaela Benevides Caracas Pequeno, da
48ª Zona Eleitoral, decidiu sobre o caso e, embora a não-candidata tenha pedido
renúncia, afirmou que o caso deve ser configurado como requerimento de registro
desprovido de autorização. Segundo a magistrada, a candidatura dela foi usada
como “mero instrumento para possibilitar as demais candidaturas masculinas”.
Com informações, Diário do Nordeste.
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