(Vereador Zezão) - Desde cedo venho sendo alvo de críticas de alguns radialistas sendo
acusado de estar querendo acabar com o cargo de assessor de imprensa na
Câmara de Sobral.
Lamento muito isto ter acontecido porque quem conhece minha trajetória
política sabe que jamais faria qualquer coisa para prejudicar qualquer
classe que fosse. Não condiz com meu perfil.
Na verdade estivemos no TCM ( Zezão, Itamat Ribeiro, Hermenegildo,
Fábia, Daniel ) quando fizemos algumas indagações ao Presidente daquele
órgão de contas e seus assessores.
Dentre as orientações do TCM ficaram bem claras as seguintes:
1. Cargo comissionado não pode receber gratificação nem hora extra.
O chefe de gabinete do presidente e do 1º
secretário tem uma gratificação determinada por lei municipal em torno
de R$ 1.000,00 ( hum mil reais ). Por conta da reunião do TCm o
presidente Itamar Ribeiro já mandou suspender estas gratificações.
2. Empresa contratada de profissionais que existam cargos idênticos nos
quadros pode sim ser contratada porém os pagamentos deverão ser
contabilizados na rubrica de pessoal.
O TCM entende que este procedimento seria uma burla a legislação, onde os gestores querem pagar pessoal com outras dotações.
EIS O X DA QUESTÃO;
Exemplificando:
O problema que a Câmara enfrenta hoje de ordem financeira é exatamento no quesito pessoal.
A câmara precisa contratar pessoal para limpeza , mas mesmo sendo
empresa pelo fato de existir o cargo no quadro de pessoal o pagamento
seria como despesa de pessoal e entraria nos 70% que a câmara tem para
gasto de pessoal. E não existe dotação orçamentária.
Com a imprensa a estória é a mesma.
Como existem assessores de imprensa no quadro de servidores, se a câmara
contratar alguma empresa de eventos para fins de serviços de imprensa o
pagamento seria pelos 70%.
O Problema é que nesta rubrica orçamentária a Câmara não dispõe de recursos.
A saída encontrada pelo presidente Itamat Ribeiro e que deve passar pelo
crivo do plenário seria extinguir o cargo de assessor de imprensa, pois
assim uma empresa poderia ser contratada e paga pela rubrica se
serviços ( 30% ).
Caso queiram continuar com os assessores de imprensa , que são apenas
04, não poderia se contratar empresa para pagar os demais profissionais
de imprensa que prestam serviços diversos ao poder legislativo.
A iniciativa para fazer estas modificações são tão somentes do
Presidente Itamar Ribeiro e se Ele quizer tomar esta atitude terá todo o
meu apoio embora sabendo que alguns radialistas que visam mais o
dinheiro do que o fiel cumprimento da legislação ficarão aborrecidos.