quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Eduardo Cunha se coloca como vítima de "campanha de perseguição" da TV Globo

Na noite de segunda-feira, 12, o plenário da Câmara cassou o mandato do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Após a decisão, o peemedebista conversou com jornalistas e afirmou que foi "vítima de vingança política" e de "campanha de perseguição" da TV Globo. Acusado de mentir à CPI sobre contas no exterior, Cunha foi cassado com 450 votos a favor, 10 contra e nove abstenções.
Eu cometi muitos erros. Eu sou ser humano e já admiti, quando escrevi para os parlamentares, que cometi muitos erros. Eu errei, errei muitas vezes, mas não foram os meus erros que me levaram à cassação. O que está levando à minha cassação é a política. Então, eu fui vítima de uma vingança política perpetrada no meio do processo eleitoral. Estamos vivendo um processo político em que eu, por ter dado curso ao processo de impeachment, virei o troféu para poder fomentar o discurso do golpe”, disse à imprensa. O G1 noticia que Cunha acusou a Globo de ter feito "um ano inteiro de campanha" contra ele.
A decisão do plenário faz com que o político fique oito anos inelegível a partir do fim do mandato. Assim, Cunha não pode disputar eleições até 2026. Outro ponto tem relação ao foro privilegiado, direito de ser processado e julgado somente no Supremo Tribunal Federal (STF). O processo fez com que o peemedebista perdesse o benefício e os inquéritos e ações que responde na Operação Lava Jato deverão ser enviadas à primeira instância da Justiça Federal.

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