sexta-feira, 22 de março de 2024

Moses Rodrigues preside sessão de aprovação do Novo Ensino Médio; projeto foi discutido nesta quarta (20), em Brasília


 (Wilson Gomes/O repórter de todas as notícias) - Sobralense, no terceiro mandato, Moses Rodrigues (UNIÃO) obteve destaque no cenário nacional ao presidir nesta quarta-feira, 20 de março, a sessão de aprovação do novo ensino médio, em Brasília. O texto altera e modifica alguns pontos da reforma de 2017, da Lei 13.415/17 e tem como propósito, modernizar e adequar a formação dos estudantes brasileiros.

As principais mudanças contidas no texto enviado pelo Poder Executivo envolvem a carga horária da formação geral básica, as disciplinas obrigatórias, a substituição dos itinerários formativos por percursos de aprofundamento e a formação técnica e profissional.

O novo texto prevê a flexibilização do currículo, que permitirá aos estudantes escolherem parte das disciplinas que desejam cursar, priorizando seus interesses e aptidões, além de uma maior integração entre a teoria e a prática, com o estímulo a atividades extracurriculares, como estágios e projetos de pesquisa. Outro destaque, é a implementação do ensino integral, proporcionando aos alunos uma jornada escolar mais ampla, abrindo espaço para a inclusão de disciplinas e atividades complementares.

Em relação à carga horária do ensino médio no país, ela continua a ser de 3.000 horas nos três anos (5 horas em cada um dos 200 dias letivos anuais). Porém, o texto determina 2.400 horas de disciplinas obrigatórias para a formação básica e 600 horas para o itinerário formativo, que deixa o estudante finalizar e completar a grade escolar com áreas de seu interesse, ele poderá escolher entre linguagens e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; ou ciências humanas e sociais aplicadas.

Já o ensino do espanhol continuará como não obrigatório, podendo ser ofertado como outra língua estrangeira preferencial no currículo, conforme a disponibilidade dos sistemas de ensino.

Durante as discussões, houve alterações também em áreas como: Ensino técnico, Carência de escolas, Propostas pedagógicas, Aprendizagens e Competências, Transição, Ensino superior, e Escola do campo. Agora a proposta segue para o Senado, onde será analisada.

Presidente da comissão de Educação na Câmara Federal em 2023, o Deputado Moses Rodrigues falou sobre a aprovação. "É um passo importante, essas mudanças representam um avanço significativo no sistema educacional. Estou confiante de que essas medidas vão proporcionar uma educação mais alinhada e dinâmica com as necessidades atuais. É importante destacar que o novo texto foi amplamente debatido por especialistas, educadores, estudantes e demais envolvidos na área. A intenção é garantir uma educação de qualidade, que promova a formação qualificada dos jovens e os prepare para os desafios", afirmou.

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