(Wilson Gomes/O repórter de todas as notícias) - Sobralense, no terceiro mandato, Moses Rodrigues (UNIÃO) obteve destaque no cenário nacional ao presidir nesta quarta-feira, 20 de março, a sessão de aprovação do novo ensino médio, em Brasília. O texto altera e modifica alguns pontos da reforma de 2017, da Lei 13.415/17 e tem como propósito, modernizar e adequar a formação dos estudantes brasileiros.
As principais
mudanças contidas no texto enviado pelo Poder Executivo envolvem a carga
horária da formação geral básica, as disciplinas obrigatórias, a substituição
dos itinerários formativos por percursos de aprofundamento e a formação técnica
e profissional.
O novo texto prevê
a flexibilização do currículo, que permitirá aos estudantes escolherem parte
das disciplinas que desejam cursar, priorizando seus interesses e aptidões,
além de uma maior integração entre a teoria e a prática, com o estímulo a
atividades extracurriculares, como estágios e projetos de pesquisa. Outro
destaque, é a implementação do ensino integral, proporcionando aos alunos uma
jornada escolar mais ampla, abrindo espaço para a inclusão de disciplinas e
atividades complementares.
Em relação à carga
horária do ensino médio no país, ela continua a ser de 3.000 horas nos três
anos (5 horas em cada um dos 200 dias letivos anuais). Porém, o texto determina
2.400 horas de disciplinas obrigatórias para a formação básica e 600 horas para
o itinerário formativo, que deixa o estudante finalizar e completar a grade
escolar com áreas de seu interesse, ele poderá escolher entre linguagens e suas
tecnologias; matemática e suas tecnologias; ciências da natureza e suas
tecnologias; ou ciências humanas e sociais aplicadas.
Já o ensino do
espanhol continuará como não obrigatório, podendo ser ofertado como outra
língua estrangeira preferencial no currículo, conforme a disponibilidade dos
sistemas de ensino.
Durante as
discussões, houve alterações também em áreas como: Ensino técnico, Carência de
escolas, Propostas pedagógicas, Aprendizagens e Competências, Transição, Ensino
superior, e Escola do campo. Agora a proposta segue para o Senado, onde será
analisada.
Presidente da
comissão de Educação na Câmara Federal em 2023, o Deputado Moses Rodrigues
falou sobre a aprovação. "É um passo importante, essas mudanças
representam um avanço significativo no sistema educacional. Estou confiante de
que essas medidas vão proporcionar uma educação mais alinhada e dinâmica com as
necessidades atuais. É importante destacar que o novo texto foi amplamente
debatido por especialistas, educadores, estudantes e demais envolvidos na área.
A intenção é garantir uma educação de qualidade, que promova a formação
qualificada dos jovens e os prepare para os desafios", afirmou.
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