A música
do multi-instrumentista cearense Manassés encantou o público sobralense
nesta semana. O Theatro São João ficou lotado. No show que com apoio da
Prefeitura de Sobral abriu a turnê "A Música de Manassés", apoiada pelo
Banco do Nordeste e pelo Ministério da Cultura, Manassés está divulgando
seu 13º disco de inéditas, intitulado “Mana Mano”. O músico e seu
quinteto formado por Cristiano Pinho (guitarra), Miqueias dos Santos
(baixo), Adriano Azevedo (bateria), Jorge Levi (acordeom) e Jones Cabó
(percussão), fizeram um show memorável, entre solos e improvisos. A
música regional-universal foi apresentada em repertório marcado por
composições de Manassés e clássicos do pop, sempre com muitos aplausos.
As
músicas “Retirante” e “A terceira ponte” do recém-lançado disco “Mana
Mano”, abriram o repertório da noite. O começo do show foi intimista. No
palco, soava apenas o violão de Manassés. Aos poucos, os músicos
surgiram e dominaram o palco com maestria. As composições pareciam
renascer a cada instante, nas mãos rápidas e melódicas de Manassés e
amigos.
Logo
no início do show, Manassés fez questão de dizer o quanto estava feliz
de tocar em Sobral e de apresentar os músicos. “Faz tempo que dizia que
queria tocar aqui na cidade. Agora o sonho foi realizado. Faz tempo que
não passava pelo Theatro São João”, comentou.
Entre
outras músicas que cativaram o público está “Menino de Rua”, composição
de Manassés que aparece no disco "Nômade". Como não poderia faltar, as
versões de canções pop apareceram com devida força da música
instrumental cearense. Na versão de “Eleanor Rigby”, dos Beatles, os
solos dos músicos e a guitarra slide de Cristiano Pinho foram marcantes.
Já em “Time after time”, de Cyndi Lauper, a plateia acompanhou cantando
o violão de Manassés. No mesmo caminho de canções internacionais esteve
“Fragile”, de Sting.
A
homenagem ao mestre Luiz Gonzaga não poderia faltar. Em “Algodão”,
houve espaço para solos inspirados de Adriano Azevedo e Miqueias dos
Santos.
O
desfecho do show foi especial. A música “Nanasalturas”, de Manassés,
feita em homenagem ao percussionista Naná Vasconcelos, ganhou mais uma
vez solos inspirados dos músicos. O destaque foi para a percussão
criativa de Jones Cabó e para o instrumento indiano derbake tocado pelo
baterista Adriano Azevedo.
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