O Ministério Público da Suíça aponta inconsistências na defesa
apresentada pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e diz que as
movimentações financeiras realizadas por ele indicam suspeita de lavagem
de dinheiro de origem ilícita. Segundo as autoridades suíças, a decisão
de bloquear as contas atribuídas a Cunha ocorreu depois que as
investigações apontaram para depósitos incompatíveis com a remuneração
dele como presidente da Câmara dos Deputados.
Ao jornal O Estado de S. Paulo ontem (06), Cunha detalhou sua defesa. Ela ocorrerá em duas frentes. No Conselho de Ética da Câmara, onde é acusado de quebra do decoro, ele tentará provar que não mentiu quando disse não possuir contas no exterior. Na âmbito jurídico, no qual é investigado em inquéritos no Supremo Tribunal Federal, alegará não ter recebido dinheiro público desviado da Petrobras.
Fontes próximas ao processo de Cunha na Suíça, porém, afirmaram que o congelamento das contas só ocorreu depois que ficou clara a existência de suspeitas de que o dinheiro não tinha origem legítima. Essas mesmas fontes confirmaram que Cunha é, sim, o responsável pelas contas. "Existe uma suspeita inicial suficiente de que, também em relação a estas transações efetuadas para Cunha, trata-se de produtos criminosos", alertou informe interno do Ministério Público suíço.
Ao jornal O Estado de S. Paulo ontem (06), Cunha detalhou sua defesa. Ela ocorrerá em duas frentes. No Conselho de Ética da Câmara, onde é acusado de quebra do decoro, ele tentará provar que não mentiu quando disse não possuir contas no exterior. Na âmbito jurídico, no qual é investigado em inquéritos no Supremo Tribunal Federal, alegará não ter recebido dinheiro público desviado da Petrobras.
Fontes próximas ao processo de Cunha na Suíça, porém, afirmaram que o congelamento das contas só ocorreu depois que ficou clara a existência de suspeitas de que o dinheiro não tinha origem legítima. Essas mesmas fontes confirmaram que Cunha é, sim, o responsável pelas contas. "Existe uma suspeita inicial suficiente de que, também em relação a estas transações efetuadas para Cunha, trata-se de produtos criminosos", alertou informe interno do Ministério Público suíço.
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