A
segunda-feira será de muito debate na imprensa radiofônica e noutros meios de
comunicação, para tentar explicar o discurso de quase duas horas do
ex-governador do Ceará Cid Gomes, no dia em que o Beco do Cotovelo parou para
comemorar seu aniversário. E um dos temas principal serão as declarações que
ele, Cid, fez para assegurar aos seus conterrâneos que é um “homem honesto” e
que ninguém vai segurar munheca. “Eu não estou nisso, porque eu sou
sério. Não é por favor, e quero terminar meus dias com dignidade e vagabundo
nenhum pegar na minha munheca. Nunca fiz fortuna. Se tivesse roubado 0.1% do
que passou na minha mão eu teria um patrimônio de R$ 300 milhões".
Os trechos do discurso de Cid Gomes já repercutem
nacionalmente. Durante as edições do domingo, vários jornais estampam em suas
páginas eletrônicas, sobre o que disse em meio ao calor de Sobral, próximo ao
meio-dia de sábado, 30. Por isso, por ter a minha consciência tranquila,
jamais, vejam bem o que estou dizendo. Eu sou capaz de falar mal do ministro (do
Supremo Tribunal Federal responsável pela Operação Lava Jato), Teori Zavascki,
eu digo: o Senhor é corno. O Senhor é corno se eu estiver nessa (Operação Lava
Jato). O Senhor é corno, corno. É corno. Se eu estiver ele (Teori) é corno. Se
eu estiver o Janot é ladrão. Se eu estiver, o Moro é um picareta", atacou
Cid os principais encarregados de investigar a corrupção no Brasil num esforço
inútil de intimidá-los.
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