É como esperar a água ferver na panela e preparar um
miojo instantâneo. Coisa de cinco minutos. O mesmo que dura o sexo dos
heterossexuais, cronometrando Da penetração à ejaculação. Quem chegou a esse
tempo médio foi o psicólogo Brendan Zietsch, da Universidade de Queensland
(Austrália), depois de analisar vários estudos científicos sobre o assunto. Num
deles, por exemplo, 500 casais de cinco países toparam transar de olho no
relógio durante um mês e anotaram tudo.
Imagina o caderninho no criado-mudo: “início do coito às
20h35” e “término às 20h40”. E, assim, nem dá pra gente dizer que eles só
contabilizaram as “rapidinhas”. Nãnãninãnão! Cinco minutos era o tempo normal do
vuco-vuco para a maioria dos participantes. Uma rapidinha, então, fica no
patamar dos segundos? Qunato mais velho era ocara, menos conseguia segurar a
gozada. Homens de 18 a 30 anos tiveram, em média, penetrações de 6,5 minutos.
Esse número caiu para 4,3 minutos entre aqueles com mais de 51 anos.
Tá achando pouco? Pois lá na década de 1940, o biólogo
americano Alfred Kinsey (um dos pesquisadores mais foderosos da sexualidade
humana) estudou o comportamento sexual de 18 mil casais e apresentou
estatísticas inéditas. Afirmou, por exemplo, que 75% dos homens atingem o
orgasmo depois de dois minutos de penetração. Sabe o que isso significa? Que é
quase impossível as mulheres terem prazer porque elas precisam de dez a vinte
minutos, segundo Kinsey!
*Nathalia Ziemkiewicz, autora desta coluna, é jornalista
pós-graduada em educação sexual e idealizadora do blog Pimentaria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário