sexta-feira, 30 de março de 2018

De onde vem a tradição católica de não comer carne vermelha na Semana Santa

O Domingo de Páscoa e os dias que o antecedem marcam o período mais importante do cristianismo. Há ritos realizados há vários séculos e que se incorporaram à tradição, como a ausência de carne vermelha na mesa de fieis durante o período da Quaresma ou Semana Santa. A Igreja recomenda essa privação como forma de lembrar o sacrifício de Jesus ao ser crucificado.
Segundo o padre Resende, pároco da Paróquia Cristo Rei, de Fortaleza, as ações servem para o cristão sentir na própria pele um pouco do sofrimento de Cristo.
Para os católicos, a Quaresma é iniciada 40 dias antes da Páscoa, na Quarta-Feira de Cinzas. A Semana Santa começa no domingo de Ramos, quando se recorda a entrada de Cristo em Jerusalém, uma semana antes da Páscoa, data que marca a ressurreição de Jesus.
A tradição de não comer carne vermelha e substituí-la por peixe não é expressa no Código de Direito Canônico da Igreja Católica que trata dos dias de penitência. Não referencia à proibição da carne de boi ou liberação somente da de peixes. O Código estabelece que o fiel deve se abster de carne ou outro alimento, como penitência pessoal.
"A penitência não faria sentido se eu comesse um peixe como o bacalhau, que é mais caro do que vários tipos de carne. Por isso, recomendo a sardinha, por ser mais barata", explica o pároco de Cristo Rei. (O Povo).

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