O Domingo de Páscoa e os dias que o antecedem marcam o
período mais importante do cristianismo. Há ritos realizados há vários séculos
e que se incorporaram à tradição, como a ausência de carne vermelha na mesa de
fieis durante o período da Quaresma ou Semana Santa. A Igreja recomenda essa
privação como forma de lembrar o sacrifício de Jesus ao ser crucificado.
Segundo o padre Resende, pároco da Paróquia Cristo Rei, de
Fortaleza, as ações servem para o cristão sentir na própria pele um pouco do
sofrimento de Cristo.
Para os católicos, a Quaresma é iniciada 40 dias antes da
Páscoa, na Quarta-Feira de Cinzas. A Semana Santa começa no domingo de Ramos,
quando se recorda a entrada de Cristo em Jerusalém, uma semana antes da Páscoa,
data que marca a ressurreição de Jesus.
A tradição de não comer carne vermelha e substituí-la por
peixe não é expressa no Código de Direito Canônico da Igreja Católica que trata
dos dias de penitência. Não referencia à proibição da carne de boi ou liberação
somente da de peixes. O Código estabelece que o fiel deve se abster de carne ou
outro alimento, como penitência pessoal.
"A penitência não faria sentido se eu comesse um peixe
como o bacalhau, que é mais caro do que vários tipos de carne. Por isso,
recomendo a sardinha, por ser mais barata", explica o pároco de Cristo
Rei. (O Povo).
Nenhum comentário:
Postar um comentário