Planilhas apreendidas na 23ª fase da operação, na casa de Benedicto Barbosa Silva Junior, presidente da Odebrecht Infraestrutura, apontam que a cervejaria integra o suposto esquema de doações irregulares. A empreiteira teria usado distribuidoras de cerveja, ligadas à Itaipava, como forma de contribuir em campanhas eleitorais. O montante da doação pode ter superado a cifra de R$ 30 milhões.
Desde que as planilhas foram reveladas pela
Polícia Federal, na última quarta-feira (23), políticos citados
justificaram as doações da Odebrecht apresentando recibos em nome das
empresas Leyroz de Caxias ou Praiamar. No entanto, essas duas empresas
não possuem ligação com a empreiteira e, sim, com o grupo Petrópolis,
que fabrica as cervejas Itaipava e Cristal.
Elas
estão no nome de Roberto Lopes, que seria testa de ferro do dono do
Grupo Petrópolis, segundo o fisco paulista. Investigadores da Lava Jato
apuram se as doações serviram como forma de financiar dinheiro de caixa 2
para políticos.
Há recibos das duas distribuidoras
de cerveja para campanhas do senador Aécio Neves (PSDB) e do ministro
da Educação, Aloizio Mercadante (PT), candidato ao governo de São Paulo,
em 2010. Nas planilhas, a palavra Itaipava está anotada à mão também ao
lado de uma doação que indica R$ 500 mil para o governador do Rio, Luis
Fernando Pezão (PMDB). Essa mesma doação para Pezão está relacionada a
“Parceito IT”, que seria indício da relação entre a Odebrecht e a
Itaipava.
Os políticos citados afirmam que as doações foram
declaradas à Justiça e que desconhecem a relação entre a Odebrecht e
cervejaria. Saber mais: http://odia.ig.com.br/brasil/2016-03-26/grupo-petropolis-cresceu-apos-aproximacao-com-lula.html
O Senador Eunicio Oliveira (PMDB) tambem está, com a sigla EO.
ResponderExcluirO Senador Eunicio Oliveira (PMDB) tambem está, com a sigla EO.
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