O senador José Pimentel, do PT,
criticou o “ajuntamento” de partidos em torno do governador Camilo Santana (PT)
que, segundo ele, tenta barrar sua candidatura à reeleição ao Senado Federal.
Ex-líder do Planalto no Congresso Nacional durante o governo da ex-presidente
Dilma Rousseff (PT) e atual primeiro secretário da Mesa Diretora da Casa, o
petista reconheceu ao O POVO a dificuldade que enfrenta dentro do partido para
se lançar à reeleição.
“Ao longo da minha vida política, sempre minhas candidaturas
foram com muita dificuldade. Lá em 1994, quando me elegi deputado federal, o PT
do Ceará tinha feito uma aliança com Tasso Jereissati e, na convenção estadual,
aprovou o nome do Mário Mamede para ser o vice-governador do Tasso Jereissati”,
relembrou.
O parlamentar disse ainda que “em 1998 não foi diferente, e
em 2002 também não”. “Em 2010, os negociadores do PT tinham feito um acordo
para que o Partido dos Trabalhadores não tivesse candidato ao Senado no Ceará.
As candidaturas eram Eunício de Oliveira e Tasso Jereissati naquela
composição”, acrescentou.
O petista, que se elegeu em 2010 vencendo o atual senador
Tasso Jereissati, disse que hoje está assistindo o grupo que em 1994 fez
aliança com o PSDB e Tasso tendo agora a mesma postura. “Eu sou um parlamentar
de 24 anos de Congresso Nacional que sempre tive dificuldade nas minhas
campanhas. Portanto, não é novidade a postura neste momento. Os negociadores do
PT não são de hoje. Eu os conheço todos e sei da sua forma de fazer política”,
criticou.
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