O ministro da Educação, Vélez Rodríguez, disse durante a
solenidade de posse que será criada uma secretaria para cuidar de iniciativas
das escolas cívico militares. Ele enfatizou que não se trata de “militarização”
e que o custo de expansão do modelo “não sairia muito caro”.
“Por que não apoiar isso, se está dando certo? Não é coisa
que saia muito cara não. Os modelos em desenvolvimento partem de colégios já
estabelecidos que pedem ajuda à gestão cívico-militar. [Haverá uma]
subsecretaria que cuidará disso”.
De acordo com Rodríguez, o modelo “traz de benefício à
disciplina, as crianças terem uma educação para cidadania”. A ideia de ter
colégios militares em todas as capitais do Brasil até 2020 já constava no
programa de governo de Jair Bolsonaro.
O chefe da pasta da Educação também defendeu o modelo de
universidade pública paga por quem tem condições financeiras para tal e citou o
que acontece na Colômbia, seu país de origem.
“Cobrar uma taxa das universidades públicas não seriam uma
coisa de outro planeta. Na Colômbia, universidade pública é paga por meio de declaração
de renda. Se você não tem dinheiro, o governo te dá bolsa. Se você é classe
média paga uma quantia simbólica e se você é rico, paga.”
Ele antecipou, no entanto, que a questão deverá ser
discutida pelo Poder Legislativo. “Mas tudo deve ser debatido com calma no
Congresso Nacional, com a sociedade e com a comunidade acadêmica. Não é uma
coisa que vai cair como num raio do céu.”
(Agência Brasil)
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