A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) realizou
nesta terça-feira, 23, a análise do relatório sobre a reforma da
Previdência proposto pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Os
deputados votaram parecer favorável à reforma.
O delegado Marcelo Freitas (PSL-MG), relator das novas
regras para a aposentadoria, anunciou nesta terça a retirada de quatro
pontos da proposta, após negociação com líderes da base governista.
A sessão estava marcada para a semana passada. No
entanto, foi adiada para esta terça. Durante a sessão, o deputado
federal José Guimarães (PT-CE) classificou a votação como um
"desrespeito" à Comissão de Constituição e Justiça. "Nunca vimos a isso
presidente (da CCJ). A CCJ votar sem ter os dados que sustentam a
admissibilidade dessa Proposta de Emenda à Constituição (PEC)",
acrescentou o político.
Os opositores da reforma tentaram atrasar a votação,
apresentando uma série de questionamentos ao titular da Comissão, Felipe
Francischini (PSL-RJ). Conforme a Folha de S. Paulo, havia também
requerimentos protocolados para retirar a PEC da pauta, além de adiar a
votação.
A sessão foi marcada por discussão entre os
parlamentares. Alguns deputados se aglomeraram ao redor da mesa do
presidente do CCJ, solicitando o fim da sessão. No entanto, Francischini
manteve a assembleia.
Os parlamentares fizeram discurso de cinco minutos, cada, para apresentar argumentos contra e a favor do texto da reforma.
Após mais de 9 horas de sessão, deputados aprovaram
parecer favorável à reforma da Previdência na Comissão de Constituição,
Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara, por 48 votos a favor e 18, contra.
Não houve abstenções.
Com informações da Agência Brasil
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