POLÍTICA. Em tom
monocórdio, Tasso Jereissati, 67 anos, traça um painel desanimador do atual
cenário político. O senador descrê de que a presidente Dilma Rousseff (PT) será
impedida, seja em votação no Congresso, seja em processo no Tribunal Superior
Eleitoral (TSE).
Por outro lado, o tucano desacredita que a petista
conseguirá recompor sua base de apoio parlamentar e sobreviver até 2018. Tasso
desconfia ainda de que recuperação da economia, hoje corroída por quadro
recessivo, tampouco será alcançada até o fim do mandato de Dilma, daqui a três
anos.
E, finalmente, está convencido de que o “gesto de
nobreza” sugerido pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) - o da
renúncia - não está nos planos da mandatária do País. Em entrevista ao O POVO,
o empresário e ex-governador do Estado do Ceará assegura que há cinco desfechos
possíveis para a crise - todos improváveis.
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