A proposição foi aprovada na noite do dia 31 de maio, pela Câmara dos Deputados, e garante as práticas esportivas com animais reconhecidas na categoria de manifestações culturais, registradas como bens imateriais do patrimônio cultural brasileiro e regulamentadas por lei que assegure o bem-estar dos animais utilizados.
Um Lei aprovada no início deste ano já tornou a prática da vaquejada uma manifestação cultural. Agora cabe ao Congresso, regulamentar a atividade esportiva através de uma legislação específica com todos os cuidados e preservação do bem-estar dos animais envolvidos na disputa.
Ao comemorar a aprovação da matéria, o presidente se disse honrado em ter a oportunidade de preservar esse patrimônio cultural do Nordeste através de Lei. “Será um dia de grande alegria para um sertanejo e nordestino como eu”, disse.
Para Eunício, a manutenção das vaquejadas irá preservar milhares de emprego, fonte de renda de muitas famílias espalhadas por todo o País. É o reconhecimento definitivo dessa manifestação cultural, que garante a sobrevivência de 40 mil famílias e dá emprego a mais de 700 mil brasileiros”, comemorou.
Em outubro do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou inconstitucional a vaquejada. A Ação Direta de Inconstitucionalidade, acatada por 6 votos a 5, foi proposta pelo procurador-geral da República contra a Lei 15.299/13, do estado do Ceará, que regulamentava a vaquejada como prática desportiva e cultural no estado. A partir deste momento, a bancada nordestina no Congresso Nacional se mobilizou pela aprovação da PEC da legalização, tendo como um dos líderes, o presidente do Senado, Eunício Oliveira.
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