Cada vez mais alinhados e com demonstrações públicas apreço,
o governador Camilo Santana e o presidente do Congresso Nacional, senador
Eunício Oliveira, estão mais próximos também de uma aliança política.
As últimas resistências estariam nos irmãos Ferreira Gomes,
que têm declarado que a aproximação é apenas administrativa “para o bem do
Ceará”, mas não negam nas entrelinhas que a possibilidade.
A disputa política passada deixou ranços e sequelas nos dois
grupos, causando um acirramento dos ânimos. A saída abrupta do ex-presidente do
TCM e ex-vice-governador Domingos Filho do grupo de situação também abalou a
parceria, culminando com a extinção daquela corte de contas que era presidida
pelo ex-aliado.
As agendas conjuntas de Camilo e Eunício começaram desde
setembro deste ano, com declarações elogiosas dos dois lados. Camilo mantém a
discrição quando a aliança. Cid em entrevista na sexta-feira em Sobral afirmou
que a questão é complexa e depende muito menos de vontade e simpatia pessoal.
Cid criticou os que defendem um acordo de goela abaixo e
admitiu preocupação com o que a população pensaria sobre a aproximação com o
peemedebista. Para ele, não é hora de fazer acordo e o assunto deverá ser
avaliado até o último momento possível.
Por bem ou por mal, Camilo foi aconselhado a aproximar-se de
Eunício, Cid confirma, mas não cita de quem o governador recebeu o conselho. O
gesto pode ser um aceno, que foi bem recebido pelo peemedebista. O ato causou
uma movimentação na oposição, que em certo momento pareceu “órfã” de seu
principal líder. O PSDB, por exemplo, já dá como certa a ida do peemedebista
para as hostes da situação.
Cid disse que Camilo e Eunício estão deixando de lado as
divergências políticas e partidárias e projetos eleitorais em prol dos
cearenses. “Essa ação minha pronta aprovação”, ressaltou.
Com informações, Ceará Agora
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