Se ainda não há acordo de apoio mútuo entre o senador
Eunício Oliveira (PMDB) e o governador Camilo Santana (PT) para as
eleições deste ano, a tratativa é questão de tempo, ao menos se depender de
Cid Ferreira Gomes (PDT). O ex-governador do Estado e padrinho
político do atual chefe do Executivo no Ceará mostrou novamente interesse
na aproximação entre os dois grupos. Sobre outro ex-aliado, Tasso
Jereissati (PSDB), o Ferreira Gomes preferiu ficar calado durante entrevista
concedida ao radialista Izaías Nicolau, da Rádio Tupinambá.
Cid revelou que a própria candidatura não é
prioridade e que só concorrerá se isso beneficiar o aliado petista e o
irmão, Ciro Gomes (PDT), que irá disputar a Presidência da República. O
ex-governador ainda criticou Capitão Wagner (PR), a quem
chamou de “oportunista sem talento”, e o deputado federal e pré-candidato ao
Planalto Jair Bolsonaro (PSC).
Quanto a Eunício, Cid titubeou, mas reconheceu o
apaziguamento das relações com o senador. “Espero que esse processo de
reaproximação (com Eunício) possa ser reconstruído em bases que beneficiem o
povo cearense”, disse na mesma entrevista. Também no programa de rádio, o
pedetista afirmou que não há acordo estabelecido com o ex-aliado.
Com informações, O povo.
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