O governo teve que abandonar a reforma da Previdência, mas a
pauta de projetos que podem prejudicar a população ainda persiste. O alerta foi
feito pelo deputado André Figueiredo (PDT/CE), que neste ano vai liderar o
partido na Câmara dos Deputados. O partido conta com 21 deputados.
Figueiredo, que substituiu o deputado Weverton Rocha (MA) na liderança da legenda,
elencou entre as propostas “danosas” a privatização da Eletrobras (PL 9463/18)
e a autonomia do Banco Central (o projeto ainda não chegou à Câmara). “Não
temos expectativa que o atual governo venha a sinalizar positivamente com uma
pauta que queremos implementar”, disse o novo líder trabalhista.
O deputado afirmou que o partido vai atuar com “olhos de
lince” para evitar que a Câmara aprove projetos que “dilapidem o patrimônio do
povo, que foi duramente construído”. Formado em direito e economia e filiado ao
PDT desde 1984, Figueiredo, 51 anos, está no terceiro mandato como deputado
federal. Na Casa, ele já ocupou a liderança do partido entre 2012 e 2014 e em
2015. Fora da Câmara, foi secretário-executivo do Ministério do Trabalho
(2007-2010) e ministro das Comunicações (2015-2016).
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