A Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE)
entrou, nesta quinta-feira (28), com ações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para cassar o mandato de 13
deputados federais que trocaram de partido sem justa causa. Entre os
parlamentares, está o deputado cearense Paulo Henrique Lustosa, que mudou de sigla no início de outubro para o Partido Progressista (PP).
De acordo com a ação da PGE, em todos os casos, os deputados não
cumpriram as regras definidas pelo tribunal para as situações de fidelidade partidária. Segundo
resolução do TSE, aprovada em 2007, um
político precisa comprovar justa causa para sair do partido pelo
qual foi eleito para não perder o mandato por infidelidade partidária. No
texto, o tribunal decidiu que o parlamentar pode trocar de legenda somente nos
casos de incorporação ou fusão de partido, criação de legenda, mudança
substancial do programa partidário e grave discriminação pessoal.
O Ministério Público Eleitoral também entrou com ações contra José Humberto e Stefano Aguiar, de Minas Gerais; Dr. Paulo César, Deley e Alfredo Sirkis, do Rio de Janeiro; Walter Feldman e Beto Mansur, de São Paulo; Luiz Nishimori, do Paraná; Silvio Costa, de Pernambuco; Wilson Filho, da Paraíba; Francisco Evangelista, de Roraima; e Cesar Halum, do Tocantins.
O Ministério Público Eleitoral também entrou com ações contra José Humberto e Stefano Aguiar, de Minas Gerais; Dr. Paulo César, Deley e Alfredo Sirkis, do Rio de Janeiro; Walter Feldman e Beto Mansur, de São Paulo; Luiz Nishimori, do Paraná; Silvio Costa, de Pernambuco; Wilson Filho, da Paraíba; Francisco Evangelista, de Roraima; e Cesar Halum, do Tocantins.
Segundo o vice-procurador-geral eleitoral, Eugênio Aragão, os
parlamentares quebraram relação de confiança
com o eleitor ao trocar de partido. “O eleitor confere a
representação ao parlamentar vinculado a certo partido, que encarna o ideário
em que se pretende avançar na disputa pelo poder político. A infidelidade
quebra essa relação de confiança e permite à sociedade que reivindique o
mandato”, disse Aragão.
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