A aliança entre Eunício e Eliane foi firmada em bases programáticas, a partir da decisão do peemedebista de assumir o compromisso com temas sensíveis ao PSB, como a garantia da convivência do homem do campo com o semiárido, com o Pacto pela Vida na área da segurança pública, com a valorização dos servidores públicos e a implantação de políticas públicas para as mulheres e de direitos humanos.
“Vamos dar o melhor de nós. Não tem mais dia, noite ou madrugada. Vamos estar nas ruas e nas redes sociais conclamando que queremos Eunício o próximo governador do Ceará. Nós queremos tirar o Ceará do atraso e Eunício é o único capaz de retomar o diálogo com os movimentos sociais, implantar as políticas para as mulheres, instituir um comitê gestor que vai conversar com os servidores públicos. Estamos em uma manhã de coragem e vamos virar esse jogo para ganhar bonito em todo o Ceará. A família 40 agora é 15”, declarou Eliane.
Eunício agradeceu o apoio do PSB enaltecendo a importância da agremiação na sociedade brasileira e sua identificação com a trajetória e o legado de Eduardo Campos. “Sinto orgulho, sobretudo, porque foi um acordo programático. Nessa união, não há nada negociado, a não ser os pontos defendidos pela campanha de Eliane, na convivência com a seca, no atendimento à mulher, no Pacto pela Vida, que significa dizer que teremos que ter a mão dura para combater a violência e a mão carinhosa para as vítimas dessa violência”, afirmou o candidato.
Ao defender um novo modelo de gestão para o Ceará, Eunício lamentou que o titular da Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública do Estado, delegado Santiago Amaral Fernandes, tenha sido demitido por se recusar a instaurar processos contra policiais militares que declararam voto em “candidato de oposição” ao governo Cid Gomes.
“O Ceará não pode continuar do jeito que está. O governador abandona o governo para buscar um terceiro mandato para seu preposto. Vocês acreditam que eles vão reabrir o diálogo com as polícias, com os professores, com os servidores de uma maneira geral? Será que eles vão melhorar a saúde? Será que vão fazer com que o salário de carteira assinada no Ceará deixe de ser um dos piores do Brasil?”, questionou.
Ao confessar uma extrema felicidade em receber o apoio do PSB, Eunício ressaltou: “faltam apenas 15 dias para que juntos possamos libertar o Ceará. Finalizo com o compromisso com Deus e com o PSB dizendo da minha alegria. No morno, ninguém acredita. É preciso ter lado e assumir posição, que é a posição de estar junto com o povo. Somos fortes, corajosos e vamos agarrar no serviço, como dizia Eduardo Campos, rumo à vitória, ao lado da população simples do Ceará”, reforçou.
O presidente do PSB no Ceará, Sérgio Novais, admitiu que o partido foi procurado por emissários governistas, que pediram neutralidade. “Decidimos primeiro não apoiá-los, depois, não ficar neutros e, em seguida, decidimos apoiar aqueles que buscam fazer transformações no Ceará. Essa é uma aliança que busca reforçar a democracia, a quebra de uma oligarquia e vai inserir elementos muito fortes da nossa caminhada. Esse ciclo tem que se encerrar, está nas nossas mãos”, ponderou.
O candidato a vice-governador Roberto Pessoa também prestigiou a solenidade de adesão. “Esta casa socialista me pertence também, em função de parcerias firmadas desde o início da minha vida política. É com o viés da dignidade e da democracia que recebemos essa adesão fundamental para a nossa eleição. Esses dias vão mostrar a importância do PSB na nossa campanha”, declarou.
O ex-governador Lúcio Alcântara se colocou na posição de militante, em prol de um Ceará livre do atual governo de opressão que está em curso. “Eunício se destaca pela disposição para o diálogo. O povo do Ceará deu oito anos para o atual grupo, que prometeu muito e o resultado é que Fortaleza está como a sétima capital mais violenta do mundo. Não dá pra aceitar mais quatro anos disso. O nosso diferencial é ter o melhor candidato”, defendeu.
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