Em Brasília, o deputado federal Moses Rodrigues comentou
o pacote de medidas apresentadas pelo governo federal para tentar equilibrar as
contas públicas. Entre as medidas propostas estão o adiamento do reajuste de
salário do funcionalismo de janeiro para agosto de 2016, a suspensão dos
concursos públicos e a eliminação do abono de permanência, o corte de salários
dos servidores que recebem acima do teto.
“Já esperávamos esse posicionamento inescrupuloso do
Governo Federal. Mais uma vez, a população brasileira vai ter que pagar por uma
conta que não é dela”, disse o parlamentar cearense. Moses Rodrigues ainda
criticou as manobras utilizadas pelo governo para os programas sociais. “No
PAC, o governo vai tirar mais dinheiro do FGTS para bancar o Minha Casa Minha
Vida. Como pode se eram recursos assegurados? Onde esse dinheiro foi parar?”,
completou.
Moses Rodrigues teme que o pacote de medidas seja sentido
na saúde e nos produtores rurais. “Pelo texto proposto, os recursos das emendas
parlamentares serão utilizados para gastos obrigatórios na saúde. Já na
agricultura, os preços mínimos não serão garantidos como era esperado”,
destacou. O parlamentar também criticou a proposta que prevê a volta da CPMF de
0,20% sobre qualquer transação financeira. “Isso é inaceitável. A máquina não
vai pagar por essa dívida e o povo tem que cortar da própria carne? Sem falar
que o arrecadado com CPMF será exclusivo do governo federal”, concluiu Moses
Rodrigues.
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