Os pássaros que aparecem dentro de gaiolas durante oitivas
dos policiais militares na audiência na manhã de quinta-feira, e que apura crime de concussão (quando funcionário
público exige para si ou outro vantagem indevidas), corrupção no exercício do
cargo, com pagamento de propinas para a liberação de objetos de apreensões
feitas em operações, podem ter sido apresentado como testemunhas, já que eles eram
usados como “moeda” de troca entre os “donos” que os mantinham em cárceres privados
antes de serem localizados por esses policiais lotados no Batalhão de
Policiamento Ambiental.
Os pássaros foram levados à sede do Ministério Público
Estadual (MPE) de Sobral, situado na Rua Coronel Rangel, em uma viatura do
próprio batalhão sob escolta de outros policiais.
Os policiais, O tenente-coronel da Polícia Militar, um major e sete praças, supostamente envolvidos no crime em que apura o
Núcleo de Investigação Criminal (Nuinc) do Ministério Público do Estado do
Ceará (MPCE), tiveram que trocar na
manhã de quinta-feira, o canto dos pássaros mantidos dentro das gaiolas, pelo
som estridente das sirenes das viaturas, que surgiram nas portas dos quartéis e
de suas residências no amanhecer do dia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário