Em
mais um debate televisivo entre os candidatos ao Governo do Ceará, Eunício
15 mostrou novamente na noite deste domingo, 28, na TV Diário (canal 22),
que é o mais preparado para assumir o Palácio da Abolição a
partir de 1º de janeiro de 2015. O peemedebista respondeu a questionamentos de
todos os opositores e pautou sua participação na apresentação de propostas ao
eleitorado.
Respondendo
ao questionamento feito pelo candidato situacionista em razão da coligação que
apoia o peemedebista levar denúncia ao programa eleitoral sobre as
investigações do chamado “escândalo dos banheiros”, nas quais o candidato
Camilo Santana é citado 14 vezes, Eunício afirmou que o eleitor cearense
precisa estar bem informado sobre seus candidatos.
Amplamente
denunciada pelo jornal O POVO anos atrás, a máfia consistia no desvio
de recursos públicos destinados à construção de kits sanitários em comunidades
pobres, especialmente do interior do Estado. Até hoje, milhares de pessoas para
quem foram prometidos os banheiros, ainda vivem sem eles.
“Eu
nunca fiz uma acusação ao senhor. Muito menos acusação leviana. Pelo contrário.
O seu padrinho político (Ciro Gomes, irmão do governador) é quem está me
caluniando. E a ele, sim, eu estou processando. Quem está investigando o senhor
é o Tribunal de Contas do Estado e o Ministério Público. Nós somos candidatos
ao Governo. A população tem o direito de saber em quem vai votar. (...) Eu
tenho as mãos limpas. Eu não minto pra população.”
Eunício
ainda argumentou que a coligação situacionista tentou censurar a veiculação do
programa, mas que a justiça considera legal a divulgação. “Eu aprendi na minha
casa que o respeito às pessoas é algo fundamental. Eu não lhe fiz nenhuma acusação.
E não vou levar a pecha de covarde. Porque eu não pratiquei nenhum ato de
covardia. Hoje, o senhor tentou mais uma vez censurar o meu programa eleitoral
(o que denuncia o escândalo dos banheiros). E teve o pedido negado pela
justiça. Negado porque não há nenhum juízo de valor nele. O que tem é a
exposição de uma publicação onde o senhor é acusado. E não por mim. Num estado
pobre como o nosso, o desperdício de dinheiro não pode acontecer de forma
alguma”, rebateu Eunício.
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