quinta-feira, 18 de setembro de 2014

EM GRANJA, EUNÍCIO SE COMPROMETE COM O REFORÇO NAS DIVISAS PARA COMBATER O NARCOTRÁFICO

Um dos setores mais ineficientes do atual Governo e uma das áreas para a qual a população mais exige melhorias é a segurança pública. O candidato pela Coligação “Ceará de Todos”, Eunício 15 Governador anunciou medidas profundas para alterar esse cenário, caso seja eleito. Em visita ao município de Granja na manhã desta quinta-feira, 18, ao lado de Roberto Pessoa vice-governador e Tasso 456 senador, o peemedebista disse que o fechamento das divisas do Estado será uma das principais medidas de sua gestão para combater o tráfico de drogas.
Em entrevista à imprensa, Eunício afirmou que 90% dos municípios cearenses já apresentam venda e consumo de entorpecentes, motivos importantes para o Ceará ter os elevados índices de criminalidade de hoje em dia. Somente em 2013, mais de 4.300 assassinatos foram registrados no Estado. Neste ano, de janeiro a julho, já foram 2.966 ocorrências.
O Ceará faz divisa com os estados do Piauí, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. “As divisas devem ser fechadas para os traficantes. O Ceará não produz droga. Ela vem de fora. Nós vamos fechar as fronteiras pra evitar isso. Temos que ter um programa de combate veemente aos traficantes e, simultaneamente, tratar dos dependentes químicos”, declarou.
GOVERNO ATUAL IGNOROU PEDIDOS
O fechamento das divisas cearenses com força policial qualificada é reivindicação antiga da sociedade civil, de estudiosos da violência urbana e de deputados estaduais (inclusive de componentes da base do atual governador). Contudo, nunca foi implementado. Projetos chegaram a ser apresentados na Assembleia Legislativa com este teor, mas foram completamente ignorados pelo Palácio da Abolição.
O máximo feito pela Secretaria Estadual da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) foi a criação de um batalhão para atuar no Interior. Mas o pequeno efetivo do Comando Tático Rural (Cotar) e problemas estruturais impediram a eficácia da estratégia. “Podiam ter feito parcerias com os outros estados para fecharem as divisas. Mas não fizeram. A arrogância, a falta de diálogo e a má gestão marcam a segurança pública do Ceará. Fazem as coisas sem planejamento, sem ouvirem ninguém”, acrescentou Eunício.

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