O vereador do Pros de Sobral, Gilmar Bastos, ocupou mais
uma vez a tribuna do Plenário 5 de julho, na sessão desta segunda-feira, 13, e
reclamou a respeito da situação em que se encontra a imprensa da cidade, que
está perdendo o direito de liberdade. Gilmar também se expressou sobre dois outros
assuntos. O primeiro foi sobre a ocupação irregular de terrenos por parte de
grandes empresas, que estão invadindo áreas, até então consideradas como
setores que deveriam ser preservados por se tratar de áreas verdes. E num
segundo momento reclamou da falta de compromisso do governo do Estado com a CNH
popular implantado de gestão do então governador Cid Gomes, que agora está sem
continuidade por falta de pagamento com as autoescolas conveniadas.
Mas o assunto que gerou mais gerou discussão foi o relacionado
a imprensa. Cada vereador recebe como Verba de Desempenho Parlamentar (VDP), para
divulgação de seu trabalho. Na semana passada, duas emissoras onde se concentra
o maior número de repórteres que faz cobertura da Casa do Povo, foi impedida de
veicular nos programas que participam os discursos e entrevistas. “Vejo com muita tristeza a situação
constrangedores dos meus colegas de profissão. O sindicato tem que se
posicionar a esse respeito”, disse o vereador-radialista Gegê Romão.
O vereador Fredim do Jaibaras, também repudiou a decisão
da direção das emissoras Tupinambá e Regional, e promete na sessão desta
terça-feira, esquentar a ‘briga’, entre vereadores e radialistas. Fredim espera
uma posição enérgica por parte da Mesa Diretora para contornar a situação. Em
defesa da Câmara, Zezão explicou que a Câmara não tem contrato com nenhum
profissional de imprensa nem tampouco com qualquer emissora de rádio. “Se algum
vereador estiver insatisfeito, que suspenda o repasse da VDP”, disse Zezão.
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