A operação especial do Tribunal de Contas dos Municípios
(TCM) que fiscaliza a transição de governo em prefeituras chegou na
quarta-feira (23) aos municípios de Baturité e Quixeramobim. A equipe de
trabalho do TCM, com a parceria de promotores de Justiça do Ministério Público
Estadual (MPCE), busca levantar informações sobre diversos aspectos das
administrações, inclusive sobre procedimentos adotados para possibilitar a
continuidade dos serviços públicos.
Com as inspeções iniciadas neste dia, a operação encerrará a
semana com 31 municípios fiscalizados. Relatórios sobre 23 deles já foram
concluídos e compartilhados com o MPCE para a adoção de medidas judiciais nos
casos cabíveis.
Um conjunto de critérios foi utilizado para selecionar os
municípios em fiscalização, como informações sobre possíveis suspensões de
serviços públicos; elevado endividamento e projeção de gastos sem lastro
financeiro; descumprimento ao limite de gastos com pessoal; mensagens recebidas
pela Ouvidoria do TCM, solicitações do MPCE, dentre outros.
De acordo com o presidente do TCM, conselheiro Francisco
Aguiar, “é durante as inspeções que se obtêm informações não disponíveis no
Tribunal, que servirão para esclarecer questões levantadas previamente. Ao final
desse trabalho, se constatada a ocorrência de fatos irregulares, são
instaurados processos para apurar a situação”.
No TCM, esses processos podem resultar na aplicação de
multas, determinação de devolução aos cofres públicos ou desaprovação de
contas.
Principais situações apontadas nos 23 relatórios
concluídos:
– Pagamento por serviços não prestados;
– Contratação de pessoal apesar de ultrapassado o limite de despesas com pessoal (previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF);
– Paralisação de serviços públicos nas áreas da saúde e educação;
– Apropriação irregular de consignações dos servidores públicos (previdenciárias e empréstimos bancários);
– Atraso salarial;
– Endividamento elevado.
– Contratação de pessoal apesar de ultrapassado o limite de despesas com pessoal (previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF);
– Paralisação de serviços públicos nas áreas da saúde e educação;
– Apropriação irregular de consignações dos servidores públicos (previdenciárias e empréstimos bancários);
– Atraso salarial;
– Endividamento elevado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário