O senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), favorito para a
eleição à presidência do Senado no lugar de Renan Calheiros (PMDB-AL), negou
neste sábado, 28, que tenha recebido propina da Odebrecht, em cuja lista
apreendida pela operação Lava Jato, é identificado como
"Índio".
"Não sou investigado. Sei o que fiz e o que não fiz.
Tenho tranquilidade em relação a qualquer citação [a meu nome na Lava Jato].
Porque as pessoas, numa hora dessas de desespero, falam e ninguém pode
impedir", afirma Eunício em entrevista à Folha.
O senador peemedebista minimizou a acusação do
ex-executivo da Odebrecht Claudio Melo Filho, que o acusa de ter recebido R$
2,1 milhões em propina para aprovar uma Medida Provisória de interesse da
empreiteira. "A MP 613. Não fui presidente da MP, não fui líder,
vice-presidente, relator, não fiz uma emenda supressiva ou aditiva... Raciocine
um pouquinho: você não me conhece, nunca me viu, como eu te estuprei?",
questiona Eunício.
Ele reconhece que conhece Claudio Melo Filho, mas
de "encontrar em avião e restaurante". "Não é relação de
amizade. Uma história qualquer um conta. Quero provas de que recebi o
dinheiro", afirma. "
Sobre o apoio de parte de senadores do PT à sua eleição
no Senado, Eunício Oliveira diz que quer preservar a proporcionalidade de cada
legenda. "Conversei com o líder do PT [Humberto Costa], com Jorge Viana
(PT-AC), Paulo Rocha (PT-BA), inclusive com Lindbergh (PT-RJ), dizendo:
"não misturem as coisas. Aqui é o espaço que vocês conquistaram nas ruas e
quero preservar", afirmou.
Com informações, brasil247
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