A principal entidade
contrária ao acordo entre caminhoneiros e o governo federal pediu aos
motoristas que liberem as rodovias interditadas como reação ao pronunciamento
feito mais cedo pelo presidente da República, Michel Temer, que sugeriu usar
forças de segurança para liberar as estradas. "Preocupada com a segurança
dos caminhoneiros envolvidos, a Abcam vem publicamente pedir que retirem as
interdições nas rodovias", cita a nota distribuída à imprensa.
A mensagem que será distribuída aos associados pede que seja
respeitado eventual decreto presidencial sobre o tema.
A entidade sugere, porém, que continuem as manifestações de
forma pacífica, sem obstrução das vias. A manutenção do protesto é apoiada porque
a entidade não concordou com o acordo firmado na quinta-feira, 24.
"A Abcam continua sem assinar qualquer acordo com o
governo e mantém o pedido de retirada do PIS/Cofins sobre o óleo diesel",
cita o documento que lembra que a entidade tem reclamado sobre o tema desde
outubro do ano passado. "É lamentável saber que mesmo após tanto atraso, o
presidente da República preferiu ameaçar os caminhoneiros por meio do uso das
forças de segurança ao invés de atender às necessidades da categoria."
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