O senador Tasso Jereissati afirmou que o Nordeste não é uma
prioridade do Governo Federal, pois não teria visto nenhuma sinalização concreta
nesse sentido, na questão regional. Ele também criticou o posicionamento
contrário de governadores nordestinos com relação à reforma da Previdência.
“Isso é uma coisa que passado esse tempo de reforma,
precisaremos batalhar. É necessário que haja uma política de desenvolvimento
regional vinda do Governo Federal, tendo como prioridade as regiões mais
pobres. O Consórcio (dos Governadores do Nordeste) me parece uma boa ideia, mas
não é, por si só, suficiente para reverter essa falta de prioridade do Governo
Federal”, disse.
O parlamentar cearense disse que para este segundo semestre
uma das principais pautas do Senado Federal é a reforma tributária, a pauta da
liberdade econômica, que é muito ampla e algumas reformas microeconômicas, com
o objetivo de reduzir a burocracia e melhorar o ambiente de negócios no País.
Para reforçar a observação de Tasso, da falta de prioridade
do Governo Federal frente ao Nordeste, a Caixa Econômica Federal tem
disponibilizado pouco mais de 2% de seus recursos para a região.
“Isso tem de ser revertido através de uma movimentação
ampla, do Congresso, tanto na Câmara Federal, quanto no Senado. Aliás, as
pautas que têm andado, é por uma movimentação intensa do Congresso. Acho que
esta questão do Nordeste terá de ser levantada, agora”, destacou Tasso
Jereissati.
Sobre a expectativa de aprovação do novo marco legal do
saneamento, tema no qual teve participação bastante ativa, o paramentar disse
achar um dos projetos mais importantes em tramitação no Congresso Nacional.
“Aqui no Ceará é uma vergonha o que existe hoje. Está parado
e aqui em Fortaleza vivemos na Idade Média em alguns bairros, assim como no
interior. Precisamos, urgente, de uma política de investimentos, mas acredito
que, se passar na Câmara, poderemos trazer uma nova era para essa questão”,
completou Tasso Jereissati.
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