Na tarde desta terça-feira (22), falei na tribuna da
Câmara Federal da maior tragédia ambiental do Brasil que é a poluição do
litoral Nordestino por petróleo e o descaso do governo Bolsonaro.
O governo federal agiu de forma pequena e atrasada diante da dimensão da maior tragédia ambiental do país que é a poluição do litoral do Nordeste por petróleo. Não atacou o problema a tempo com medidas mitigadoras e de prevenção para evitar a expansão do poluente que já atinge praias de todos estados da região, do Maranhão à Bahia.
A vida marinha, bancos de corais, unidades de conservação, a fauna, a pesca e o turismo são impactados pelo vazamento de óleo. Desde o dia 2 de setembro o problema foi detectado na Paraíba, sem que até hoje a União tenha identificado a origem deste petróleo que avança pelo mar.
Não foi adotado um procedimento sistêmico por parte da União. A chegada do óleo às praias tem sido combatida por brigadas de voluntários e governos estaduais que botam a mão na massa.
Em vez de oferecer resposta concreta que o desafio exige, o governo recorre a provocações no nível da arenga ideológica a que se limita quando lhe falta argumento. Perguntam de modo pueril se as ONGs estão limpando as praias, jogam a culpa na Venezuela e apontam até conspiração internacional.
O governo central reage irritado quando cobrado por governadores dos estados do Nordeste que chamam a União à responsabilidade, com razão, diante da morosidade em enfrentar a poluição das praias. Está em jogo a economia da região, ameaçada pelo impacto do desastre ambiental no turismo.
Tamanha inércia e omissão deu motivo ao Ministério Público Federal, que moveu ação contra o governo federal por omissão no desastre ambiental. O Ministério Público Federal cobra a execução de um Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Água.
Deputado Federal Leônidas Cristino - PDT/CE
O governo federal agiu de forma pequena e atrasada diante da dimensão da maior tragédia ambiental do país que é a poluição do litoral do Nordeste por petróleo. Não atacou o problema a tempo com medidas mitigadoras e de prevenção para evitar a expansão do poluente que já atinge praias de todos estados da região, do Maranhão à Bahia.
A vida marinha, bancos de corais, unidades de conservação, a fauna, a pesca e o turismo são impactados pelo vazamento de óleo. Desde o dia 2 de setembro o problema foi detectado na Paraíba, sem que até hoje a União tenha identificado a origem deste petróleo que avança pelo mar.
Não foi adotado um procedimento sistêmico por parte da União. A chegada do óleo às praias tem sido combatida por brigadas de voluntários e governos estaduais que botam a mão na massa.
Em vez de oferecer resposta concreta que o desafio exige, o governo recorre a provocações no nível da arenga ideológica a que se limita quando lhe falta argumento. Perguntam de modo pueril se as ONGs estão limpando as praias, jogam a culpa na Venezuela e apontam até conspiração internacional.
O governo central reage irritado quando cobrado por governadores dos estados do Nordeste que chamam a União à responsabilidade, com razão, diante da morosidade em enfrentar a poluição das praias. Está em jogo a economia da região, ameaçada pelo impacto do desastre ambiental no turismo.
Tamanha inércia e omissão deu motivo ao Ministério Público Federal, que moveu ação contra o governo federal por omissão no desastre ambiental. O Ministério Público Federal cobra a execução de um Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Água.
Deputado Federal Leônidas Cristino - PDT/CE
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