(Plantão
Alerta) – Trabalhadores da Construtora GORJ, resolveram paralisar suas
atividades na tarde de quarta-feira, após se sentirem prejudicados em terem que
receber seus vencimentos através de cheques. Os funcionários que estão construindo
o prédio que deverá abrigar o Curso de Medicina das Faculdades INTAS, dizem que são obrigados a
receber o pagamento em cheques e quando vão trocar com os agiotas, acabam
perdendo 20% do valor. Ao ser indagado, o trabalhador de nome Anastácio disse
que se forem ao banco trocar o cheque são surpreendido com a informação que a conta não tem saldo
financeiro.
Os
responsáveis pelo pagamento disse para os trabalhadores que o problema seria
resolvido num prazo de cinco dias mas isso não aconteceu e por isso estão
paralisando a obra. Eles denunciam que a PM foi chamada para o local para
obrigar os trabalhadores voltarem ao trabalho sob ameaça de ter o dia parado
descontado. “Somos pai de família, temos nossos compromissos, trabalhamos para
receber”, disse um dos trabalhadores. O trabalhador de nome Tiago, falou que “o
que está acontecendo, não está correto, estamos sofrendo com isso, precisamos
pagar nossas contas”.
O
trabalhador Marcos, falou que tem trabalhadores que a mais de quatro espera em
ter a carteira de trabalho assinada. Antônio Edilson Araújo, disse que nunca
andou um técnico de segurança na construção, que alguns trabalham sem proteção
de bodas, trabalham com o pé no chão. “Depois de algum tempo, é que liberaram
capacetes e uniformes. A irregularidade por aqui é grande, alguém tem que se
manifestar sobre tudo. Não queremos mais nada, além do nosso pagamento, tem
pessoas aqui que mora fora, e paga aluguel e alimentação desse salário. São
mais de 300 funcionários aqui. Todos estão parados e só voltam a trabalhar
quando for resolvido tudo.
A
reportagem do Plantão Alerta, foi procurar os responsáveis da construtora. Luciano
Carvalho que é o encarregado do RAG da GORJ, disse que a troca do cheque
fora do banco não é orientação da empresa. “ Se eles pegam o cheque e trocam
fora no mercado negro, não é culpa nossa. Se eles forem ao banco para trocar,
vai ter fundo, caso não tenha fundo, ele se dirige até o financeiro da empresa
e o setor financeiro faz a compensação do cheque colocando o depósito na conta
do funcionário. Todos são consciente disso.”
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