A tarde desta sexta-feira, 10, terminou com notícia
desagradável para os funcionários da Rádio Estadão. Empresa responsável pela
manutenção do veículo, o Grupo Estado informou (internamente) que o fim da
emissora está decretado. A partir de 18 de março, a frequência de 92.9 FM em
São Paulo passará a ser ocupada por uma igreja. A decisão faz com que
comunicadores sejam demitidos e mais líderes religiosos ganhem espaço na mídia.
Os cortes com pessoal começaram antes de o fim da Rádio
Estadão ser confirmado.
Em seu blog, o jornalista Anderson Cheni,
“articulista-parceiro” do Portal Comunique-se, informou que a emissora
dispensou o repórter Marcel Naves e a apresentadora Alessandra Romano (que
estava na emissora desde o ano lançamento, 2011). Na ocasião, o colunista já
tinha adiantado que o futuro da marca estava incerto. Com o fim da Rádio
Estadão, outros profissionais devem ser dispensados. Poucos nomes devem ser
reaproveitados na Eldorado (rádio também mantida pelo Grupo Estado).
O comando do Grupo Estado alega que, com o fim da Rádio
Estadão, passará a concentrar investimentos em projetos digitais. A empresa
garante ter “focado seus investimentos numa estratégia multiplataforma em meios
como jornal, portal, mobile, redes
sociais, e-commerce e eventos proprietários,
como os Summits e Fóruns Estadão”. Com esse formato de trabalho, a direção
aproveitou para divulgar resultados avaliados como positivos. “O conteúdo
qualificado de todas as plataformas tem aberto inúmeras possibilidades de
crescimento”, ressalta.
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