O antigo Instituto de Medicina Legal (IML) atualmente batizado de Perícia Forense, situado na região de Sobral, vive na idade da pedra, ou para a população da região Norte, está ainda na época em que funcionava numa antiga garagem e que a luz que "alumiava", vinha do poste que ficava na calçada de frente. De lá para cá são mais de 10 anos e o que mudou foi apenas a estrutura física.
A situação ficou evidente depois da tribuna do vereador do PRB de Sobral Gegê Romão, que na sessão de segunda-feira, mostrou que os instrumentos: tesouras velhas, serra manual com lâminas reaproveitáveis e facas, tipo peixeira que são doadas por funcionários de uma construtora que fica nas imediações da Perícia Forense, estão sendo usados para a realização de autópsias nos corpos que dão entrada naquela unidade.
A denúncia vai muito mais além. Os ralos dos esgotos não tem mais as tampas protetoras, as portas estão fora dos lugares, várias lâmpadas estão queimadas e o equipamento de Raios-X, instalado há mais de seis anos nunca foi utilizado. "Os projeteis são procurados a olho nu. Quando não encontrados os corpos são enterrados assim mesmo", revelou um dos funcionários do órgão, que assegura que a situação é do conhecimento do governador Cid Gomes, do deputado licenciado Ivo Gomes e do diretor da Faculdade de Medicina Gerardo Cristino Filho. "A verba que a gente recebia de R$ 1.500,00 foi cortada em outubro do ano passado. Água sanitária e papel higiênico se a gente quiser usar tem que comprar", informava o funcionário.
Os vereadores ficaram estarrecidos com a denúncia de descaso do IML de Sobral. Para o vereador Zezão (PP), cortar um cadáver sem as mínimas condições de necrópsias é crime. A vereadora do PV, Fransquinha do Torto, também ficou impressionada do situação e pediu providências urgentes.
Leia o Blog Wilson Gomes publicou em 21 de setembro de 2004.
No último dia 21, o prédio onde funcionava o Instituto Médico Legal de Sobral foi interditado por determinação da justiça. A partir de agora todos as perícias de cadáveres serão feitas no Instituto Médico Legal Dr. Walter Porto, em Fortaleza. A decisão foi tomada pelo juiz da 1ª Vara da Comarca de Sobral Auro Lemos Peixoto Silva, em resposta a uma ação civil pública, proposta pelo Ministério Público, apresentada pelos promotores Alexandre de Oliveira Alcântara, Alexandre Pinto Moreira, André Araújo Barbosa, Carlos Augusto Tomaz Vasconcelos e Rosina Lúcia Frota Aragão.
O local funcionava em péssimas condições, totalmente sem estrutura, a luz foi cortada há meses e as perícias vinham sendo realizadas no próprio rabecão. Muitas vezes o corpo ficava exposto a multidão de curiosos a espera de um legista.
A justiça estabeleceu ainda o pagamento de uma multa diária no valor de R$ 2 mil, em caso de descumprimento.
A denúncia vai muito mais além. Os ralos dos esgotos não tem mais as tampas protetoras, as portas estão fora dos lugares, várias lâmpadas estão queimadas e o equipamento de Raios-X, instalado há mais de seis anos nunca foi utilizado. "Os projeteis são procurados a olho nu. Quando não encontrados os corpos são enterrados assim mesmo", revelou um dos funcionários do órgão, que assegura que a situação é do conhecimento do governador Cid Gomes, do deputado licenciado Ivo Gomes e do diretor da Faculdade de Medicina Gerardo Cristino Filho. "A verba que a gente recebia de R$ 1.500,00 foi cortada em outubro do ano passado. Água sanitária e papel higiênico se a gente quiser usar tem que comprar", informava o funcionário.
Os vereadores ficaram estarrecidos com a denúncia de descaso do IML de Sobral. Para o vereador Zezão (PP), cortar um cadáver sem as mínimas condições de necrópsias é crime. A vereadora do PV, Fransquinha do Torto, também ficou impressionada do situação e pediu providências urgentes.
Leia o Blog Wilson Gomes publicou em 21 de setembro de 2004.
No último dia 21, o prédio onde funcionava o Instituto Médico Legal de Sobral foi interditado por determinação da justiça. A partir de agora todos as perícias de cadáveres serão feitas no Instituto Médico Legal Dr. Walter Porto, em Fortaleza. A decisão foi tomada pelo juiz da 1ª Vara da Comarca de Sobral Auro Lemos Peixoto Silva, em resposta a uma ação civil pública, proposta pelo Ministério Público, apresentada pelos promotores Alexandre de Oliveira Alcântara, Alexandre Pinto Moreira, André Araújo Barbosa, Carlos Augusto Tomaz Vasconcelos e Rosina Lúcia Frota Aragão.
A justiça estabeleceu ainda o pagamento de uma multa diária no valor de R$ 2 mil, em caso de descumprimento.
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