Definição de candidatura ao Governo do Ceará será feira pelo PROS e o PMDB

(Brasília-DF, 03/04/2014) A definição de quem será o candidato ao governo do Estado do Ceará nas próximas eleições na aliança que deverá conter PT, PROS e PMDB depende, exclusivamente, de um acordo entre o atual governador Cid Gomes, do PROS, e o senador Eunício Oliveira, do PMDB.

Pelo menos é isso que afirma o deputado José Guimarães (PT-CE), pré-candidato do Partido dos Trabalhadores ao Senado Federal na chapa que a legenda deverá formar com o PMDB de Eunício Oliveira e o PROS dos irmãos Ferreira Gomes, o governador Cid e o atual secretário de Saúde do Estado, Ciro Gomes.

Questões abertas

"O PT tem uma posição.  85% do partido deliberaram em reafirmar a aliança do PT com PROS/PMDB e indicar a minha própria candidatura ao Senado. Nós vamos implementar essa resolução com os aliados e com a base do PT. É claro que tem fatos que terão que ser acompanhados. Se o governador renuncia ou não ao mandato na próxima sexta-feira (04)", falou José Guimarães.

"Então são questões que estão abertas. O que eu posso dizer é que a decisão do PT está firme e forte e a disposição nossa é respeitar a decisão da base de ser candidato ao Senado no Ceará", acrescentou José Guimarães ao sinalizar que a legenda está em compasso de espera de um entendimento entre o governador Cid Gomes e o senador Eunício Oliveira.

Acordo entre PROS e PMDB

O deputado José Guimarães falou, ainda, que o PT não irá intermediar um possível acordo entre a família Ferreira Gomes e o senador Eunício Oliveira. Segundo o parlamentar, que em 2013 liderou a bancada de deputados do PT na Câmara, essa decisão cabe unicamente ao PROS e ao PMDB. O PT aguarda este entendimento, reiterou.

"Eu não sou porta-voz de candidatura de outro partido. Sou porta-voz do PT. Quem tem que decidir e analisar isso é o próprio candidato (Eunício Oliveira) com o próprio governador (Cid Gomes). Estes dois partidos têm uma aliança no Ceará e se eles se entenderem está de bom tamanho. O PT não cria problema para ninguém", finalizou.

(Por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Valdeci Rodrigues)