661 quilos de drogas apreendidos na região Norte do Ceará

(G1CE) - Uma operação da Polícia Civil em parceria com o Ministério Público do Estado Ceará resultou na prisão de 26 pessoas e na apreensão de um adolescente, suspeitos de participação em uma rede estadual de tráfico de drogas. Além das prisões, foram apreendidos 661 quilos de droga, uma das maiores apreensões de droga no Ceará, segundo a Polícia Civil.

Também foram apreendidos R$ 13 mil em dinheiro, sete motocicletas e seis carros usados pelos traficantes. Segundo a Polícia Civil, um dos veículos havia atravessado a fronteira do Brasil com a Bolívia 82 vezes em dois anos.

As investigações do grupo começaram há cinco meses, na cidade de Granja. Entre os presos, estão pessoas consideradas chefes do tráfico, que abasteciam pelo menos oito cidades do Ceará, incluindo Fortaleza.

As operações foram realizadas na cidades de Itarema, Jijoca de Jericoacoara, Granja,Camocim, Barroquinha, Tianguá, Novo Oriente e Fortaleza. Entre os chefes do tráfico, segundo a polícia, estavam um sargento da Polícia Militar e um empresário.

Os presos: José Batista Maia (Amnésia), Daniel Benício Meneses (Niel), Jadson Rafael de Lima (Rafael Pernambuco), José Erisbelto de Aguiar (Nenem), Elinardo Ferreira da Silva (Pica-pau), Ramilson Geovane Pereira (padeiro de Camocim), Antônio Nilson do Amaral (Didi), Antônio Marcelino do Nascimento Filho (Careca), Erilene de Sousa Ferreira (Leninha), Samara Custódio da Costa, Antônio Leandro Monteiro da Costa, André Luís Ferreira, Façanha Torres da Cunha, José Aroldo Ximenes, Antônia Bruna do Amaral de Sousa, Rosemery Ferreira da Rocha, Adeilson do Amaral de Sousa (Capote), Márcio Sales de Moraes (Mocó), Maria do Livramento Tomaz (Menta), Benedito Clementino (Gordo), Hilda Francisca do Amaral de Sousa (a Hilda Furacão), Manoel de Jesus Pinto (Régis Raposo), Carla Rachel Ribeiro, José Wellington de Freitas (Pivete) e José Geovani de Freitas (Chumbo).
 O nome do jovem não é revelado em cumprimento ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
 

A operação foi coordenada pelo Departamento de Polícia Especializada em parceria com o Ministério Público, por meio da comarca de Granja, no interior do Ceará. Participaram do planejamento e execução da operação a Coordenadoria de Inteligência (Coin) da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS) e o Ministério Público do Ceará (MP-CE).