Caso a primeira hipótese esteja correta, Campos assumirá o risco de abrir mão dos postos que seu partido ocupa no governo de Dilma Rousseff (PT) e, caso não seja eleito, ainda corre o risco de “ficar a ver navios” nos quatro anos que sucederem as eleições do ano que vem. Isso porque ele estará fora do governo de Pernambuco após dois mandatos e seu partido não vai mais fazer parte dos quadros do governo federal.
Enquanto o “sim” de Campos não sai de forma oficial, a alternativa do PT é esvaziar sua candidatura, obrigando o PSB a uma das duas alternativas: ceder e continuar no governo ou confirmar a candidatura e perder os cargos que ocupam.
As duas principais figuras do PSB dentro do governo federal, Fernando Bezerra e Leônidas Cristino, têm sido sondados para trocarem de partido em vez de trocarem de lado na disputa eleitoral – de governo para oposição.
A intenção é que o ministro da Integração Nacional deixe o cargo em março do ano que vem, mas para disputar o governo de Pernambuco pelo PT. Uma característica do próprio Bezerra pode confirmar o convite: a infidelidade partidária. Antes do PSB, Bezerra já passou por PDS, PFL, PMDB e PPS – todos ligados ao governo em cada época.
Já o ministro da Secretaria de Portos teria iniciado conversas com outros partidos da base: o PSD e o PRB.
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