A Prefeitura de Sobral vai ter que se explicar para a Controladoria Geral da União (CGU), de que forma aplicou os recursos destinados a construção da Vila Olímpica da cidade. O pedido para que aconteça uma vistoria na obra foi apresentada na sessão de terça-feira, 24, na Câmara de vereadores, pelo vereador da base aliada e vice-líder do prefeito Veveu Arruda, Gilmar Bastos, a aprovado por todos os vereadores presentes à sessão.
O projeto para a construção de uma Vila Olímpica em Sobral, cuja obra foi iniciada há sete anos e até hoje não terminou, já consumiu mais de R$ 6 milhões. A Vila está com 82% da obra concluída e envolve verbas municipal, estadual e federal. A maior parte, R$ 2,6 milhões, é proveniente de emendas ao Orçamento feitas por congressistas.
Durante a gestão de Leônidas Cristino (2005-2010) foram construídos dois pequenos prédios com salas de aula, duas piscinas, uma plataforma para salto e arquibancadas. O piso para a pista de atletismo também foi comprado por R$ 1,1 milhão. Comprado com dispensa de licitação, é o mesmo usado nas pistas dos Jogos Pan Americanos de 2007.
O juiz Jorge Di Ciero Miranda no ano de 2011, chegou a questionar a construção da Vila Olímpica: “É uma obra sem justificativa, sem transparência nem respeito ao cronograma.”
Uma das empresas responsáveis pelo projeto, a Tecnocon Tecnologia em Construções Ltda., doou R$ 51 mil para a campanha de Leônidas Cristino à reeleição em 2008. Em três anos, recebeu R$ 21,6 milhões da prefeitura.
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