(O Povo) - Tem razão o governador Cid Gomes (PSB) quando diz que nunca se investiu tanto em segurança pública quanto na atual gestão. O investimento foi feito em todas as áreas, em quantias vistosas, que em tese deveriam ter modificado índices pavorosos de homicídios, roubos, tráfico de drogas. Mas, algo deu errado no caminho que o Executivo escolheu seguir. Alguns equívocos de concepção e falhas em projetos estratégicos travaram a diminuição do problema – que não apenas persiste como mostra sinais de agravamento.
Uma das possíveis origens do fracasso está justamente no projeto que havia sido pensado para provocar um salto de qualidade na segurança: o Ronda do Quarteirão. “A ideia de uma policia comunitária, que dialogava, que tinha uma função educativa, aos poucos foi se perdendo. Virou algo apenas ostensivo. Quando a polícia está integrada ao bairro, ela tem potencial de inteligência, consegue se antecipar ao crime. Mas, a fragilidade na formação dos soldados e na gestão do programa apareceu de forma dramática”, avalia a antropóloga Jânia Aquino, uma das organizadoras do livro Violências e dilemas civilizatórios: as práticas de punição e extermínio.
O grosso do investimento no Ronda foi destinado à compra de viaturas e equipamentos e ao aumento do efetivo para cobertura do Interior. Após episódios que expuseram falhas no treinamento dos policiais, o Governo aumentou a carga horária da formação. Até hoje, no entanto, a eficiência do programa é questionada.
Não tem questionamento. O Programa não deu certo e tem que ser extinto e estes policiais serem lotados nos batalhões. Batalhão Comunitário já era. O Ronda também. A polícia Militar tem que ser reciclada.E os comandos mudados para novos pensadores e administradores.
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