terça-feira, 21 de maio de 2013

Caso Coronel Gilvandro Oliveira vai parar nos jornais

Após denúncia feita pela Associação dos Cabos e Soldados em 2012, e matéria publicada no site [veja aqui], o caso do coronel Antônio Gilvandro Oliveira de Sousa, acusado de utilizar materiais e recursos da PM para a campanha eleitoral de um candidato a prefeito de Sobral, foi matéria no jornal “O POVO” de hoje, 20 de maio.

 Veja na íntegra abaixo:

Um dia após uma sindicância ter confirmado que o comandante da Polícia Militar de Sobral, coronel Antônio Gilvandro Oliveira de Sousa, beneficiou o candidato a prefeito de Sobral, no ano passado, Clodoveu Arruda (PT), uma nova nota de sindicância foi publicada invalidando a primeira.

No último dia 13 de maio, boletim do Comando Geral da Polícia Militar, por meio da solução de sindicância 106/2013, publicizou que “realmente ocorrera infração”, quando o coronel Gilvandro “expressou publicamente seu apoio a candidatura do ‘Veveu Arruda’ e utilizou os recursos humanos e materiais da Administração Policial Militar”.

Segundo o documento, o coronel teria escalado policiais para trabalhar em eventos do candidato. A solução de sindicância resolveu remeter os autos à Controladoria Geral de Disciplina, para que se analise a necessidade de promoção dos autos a Conselho de Justificação.

“Caso este não entenda ser o fato de natureza grave, remeta-nos de volta os autos para a devida aplicação de reprimenda disciplinar cabível ao fato”, diz o documento. Resolveu também que fosse instaurada Portaria de Inquérito Policial Militar para apurar a existência de crime militar nos atos praticados e apurados pela sindicância, que teve como responsável o coronel Edivar Azevedo Rocha.

Anulação
No dia seguinte, no entanto, a nota de sindicância 513/2013, tornou sem efeito a solução de sindicância 106/2013, alegando “obediência ao inarredável princípio da ampla defesa e contraditório”. De acordo com o presidente da Associação dos Cabos e Soldados Militares do Ceará (ACSMCE), cabo Flávio Sabino, é lamentável que um oficial superior, comandante de um batalhão do porte de Sobral se envolva e use a instituição para beneficiar um candidato. “Ele acima de qualquer pessoa deveria ser isento e apolítico nesse momento”. Para ele, a invalidação da solução de sindicância é uma vergonha. “Se fosse um soldado, um cabo, já estaria expulso. Mas, como é um coronel, muda-se até o resultado da sindicância mesmo após ter sido tornado público seu resultado”, criticou.

Via: O POVO

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